Por Pe. Antonio Clayton Sant’Anna, C.Ss.R. Em Artigos Atualizada em 09 AGO 2019 - 10H32

Cristo e Maria são inseparáveis no mistério da família




Na letra, no ensino da Palavra de Deus e na sua Tradição desde os apóstolos revelou-se o desígnio divino que uniu as pessoas de Cristo e Maria. São inseparáveis na proposição dos mistérios da fé cristã. Por isso, tudo o que diz respeito à formação, preservação e dignidade da família forma um conjunto doutrinário e moral sim, mas pensado e subordinado à realidade humano-divina vivida por uma família-ideal, a de Nazaré. Consideramos aí a normalidade das situações familiares, os dados histórico-culturais mesmo que escassos e acima de tudo o amor sublime que entrelaçou os membros daquela família em suas vicissitudes terrenas. Tal amor exerce profunda influência espiritual sobre os casais cristãos de todos os tempos e culturas. Isso é admirável! Nenhum outro grupo familiar no mundo, na história dos povos ou nas religiões pode apresentar-se como modelo perfeito de comunidade familiar como o de Nazaré. Esse núcleo íntimo de convivência integrando Jesus Maria e José irradia a mais perfeita união, o mais belo amor, a santidade do próprio Deus.

Como célula originante da sociedade saudável, a família sempre esteve exposta e ameaçada sofrendo e suportando infortúnios, incertezas e mudanças ora positivas ora negativas. Sua constituição completando-se na natureza masculina e feminina, o padrão ético-educativo, a função econômico-cultural, a sua sobrevivência aos modelos propostos na mídia, tem oferecido temas perenes de discussão, divergências, leis e política social dos governos. Não faltam detratores ao instituto familiar, mais ainda hoje na globalização e informatização. Desvaloriza-se a vida, afrouxam-se costumes, cresce a descrença. Felizmente seus defensores estão sempre a postos. A família é em si um “Evangelho”, ou seja, feliz anúncio de esperança, constante prenúncio de futuro bom para toda a humanidade. Esse “Evangelho” começou no presépio, revive-se no Natal, propaga-se no amor do homem e da mulher sacramentado no matrimônio que retrata no lar o próprio amor divino. Nós cremos que o nascimento de Jesus e sua educação humana no seio de uma família não é apenas dado genético, sociológico e histórico. É intervenção sobrenatural e ela ficou revelada quando Ele mesmo elevou a união conjugal homem-mulher à dignidade de Sacramento. Indicado por Deus na própria criação e por Ele caracterizado como indissolúvel.

Após um ano de consultas, propostas, opiniões e reflexões das Dioceses católicas do mundo inteiro, realizou-se em outubro a 14ª Assembleia Geral dos Bispos no Sínodo sobre a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo. Embora numerosas e graves as crises da instituição familiar, permanece forte e vivo o desejo de constitui-la. Mais ainda entre os jovens. A família de Nazaré é sempre o modelo. A Pastoral familiar e a devoção mariana anunciam ao mundo o “evangelho da família”.

                    

Na letra, no ensino da Palavra de Deus e na sua Tradição desde os apóstolos revelou-se o desígnio divino que uniu as pessoas de Cristo e Maria. São inseparáveis na proposição dos mistérios da fé cristã. Por isso, tudo o que diz respeito à formação, preservação e dignidade da família forma um conjunto doutrinário e moral sim, mas pensado e subordinado à realidade humano-divina vivida por uma família-ideal, a de Nazaré.  Consideramos aí a normalidade das situações familiares, os dados histórico-culturais mesmo que escassos e acima de tudo o amor sublime que entrelaçou os membros daquela família em suas vicissitudes terrenas.  Tal amor exerce profunda influência espiritual sobre os casais cristãos de todos os tempos e culturas. Isso é admirável! Nenhum outro grupo familiar no mundo, na história dos povos ou nas religiões pode apresentar-se como modelo perfeito de comunidade familiar como o de Nazaré. Esse núcleo íntimo de convivência integrando Jesus Maria e José irradia a mais perfeita união, o mais belo amor, a santidade do próprio Deus.

              Como célula originante da sociedade saudável, a família sempre esteve exposta e ameaçada sofrendo e suportando infortúnios, incertezas e mudanças ora positivas ora negativas. Sua constituição completando-se na natureza masculina e feminina, o padrão ético-educativo, a função econômico-cultural, a sua sobrevivência aos modelos propostos na mídia, tem oferecido temas perenes de discussão, divergências, leis e política social dos governos. Não faltam detratores ao instituto familiar, mais ainda hoje na globalização e informatização. Desvaloriza-se a vida, afrouxam-se costumes, cresce a descrença. Felizmente seus defensores estão sempre a postos. A família é em si um “Evangelho”, ou seja, feliz anúncio de esperança, constante prenúncio de futuro bom para toda a humanidade. Esse “Evangelho” começou no presépio, revive-se no Natal, propaga-se no amor do homem e da mulher sacramentado no matrimônio que retrata no lar o próprio amor divino. Nós cremos que o nascimento de Jesus e sua educação humana no seio de uma família não é apenas dado genético, sociológico e histórico. É intervenção sobrenatural e ela ficou revelada quando Ele mesmo elevou a união conjugal homem - mulher à dignidade de Sacramento. Indicado por Deus na própria criação e por Ele caracterizado como indissolúvel.

              Após um ano de consultas, propostas, opiniões e reflexões das Dioceses católicas do mundo inteiro, realizou-se em outubro a 14ª Assembleia Geral dos Bispos no Sínodo sobre a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo.  Embora numerosas e graves as crises da instituição familiar, permanece forte e vivo o desejo de constitui-la. Mais ainda entre os jovens.  A família de Nazaré é sempre o modelo.  A Pastoral familiar e a devoção mariana anunciam ao mundo o “evangelho da família”.

 

Pe. Antonio Clayton Sant’Anna – CSsR                              
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