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No culto à Maria aprendemos a proteger e estimar a vida.

Escrito por Pe. Antonio Clayton Sant’Anna, C.Ss.R.

07 OUT 2013 - 00H00 (Atualizada em 24 FEV 2022 - 09H17)

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mae_de_todos_os_povos_2Adoramos a Deus vendo nele o princípio e o fim de toda a vida. Como explicar o sentido dela em nós e no mundo sem Deus? É sabedoria viver sem sentido? Sem dar uma resposta ao por que existimos, à alegria de estar vivo? Fechada nela mesma a razão humana não consegue provar que a vida seria produzida pela matéria, pelo acaso ou por uma evolução sem começo nem fim. Por outro lado acreditar na vida como um dom sagrado do Senhor não repugna à razão. Não é absurdo. Na palavra e na prática de Jesus Cristo Deus se revelou como o Vivente, o Pai que nos adotou como filhos e filhas.

Ora, o culto cristão a Maria aprofunda em nós a alegria de viver no encontro com Jesus Cristo presente na comunidade formada no seu amor. A alegria inaudita desse encontro Levou São Paulo a escrever: “Já não sou eu, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Nos primeiros sete dias de outubro o Brasil católico reza e reflete pela estima, defesa, proteção, dignidade e direito à vida. É a semana nacional da vida, que prepara a comemoração do dia do nascituro: dia 08. Concentrar-se nessa intenção única reforça uma santa, persistente e corajosa luta contra o aborto. Este é um crime que mata a vida exatamente em quem menos pode defendê-la para si mesmo: o feto no ventre materno. O embrião humano. O nascituro: aquele que possui o direito de nascer, uma vez concebido. Direito que não lhe é dado, formulado, facultado por leis, códigos e tribunais. É inerente ao mistério da própria natureza e é condição primeira e inviolável para todos e quaisquer direitos. Não pode ficar ao arbítrio da política dos governantes. Por isso, para os cristãos e para as pessoas com uma consciência ética madura, o aborto nunca será “questão de saúde”. Será sempre um atentado à ética, à inteireza, à dignidade mais sagrada do ser humano. A perda do sentido ético da existência ‘legaliza’ o aborto e planta a raiz da cultura da morte na sementeira da vida.

No Santuário de Aparecida é notória a alegria que irmana os romeiros no encontro com Jesus. Particularmente com a novena e a festa da Padroeira, celebradas também por todo o Brasil. Propaga-se o anúncio perene daquela vida plena que Jesus veio trazer. Por isso invocamos Maria como a protetora da vida em plenitude. O primeiro dado histórico do Evangelho é sobre a sua gravidez virginal. O Espírito Santo gerou nela o Filho do Altíssimo! A vida infinita transmudou-se do seio eterno do Deus-vivo para o seio virginal da “nova Eva”. O Verbo se fez carne. A carne, a pessoa humana, antes sujeita e corrompida pela morte do pecado, foi purificada e libertada. Jesus veio. Os pobres se alegraram, os marginalizados foram reintegrados. Os cegos viram, os surdos ouviram, os mudos falaram, os paralíticos andaram. Deu-se na história uma explosão de vida feliz com o fruto das entranhas de Maria. Hoje com ela vivemos na alegria de Jesus!

 

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