Por Rufino Levi de Ávila Em Artigos

Roncalli e Wojtyla, Presentes de Maria

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Neste ano mariano diocesano, o Senhor nos concedeu, por meio de Maria, sua e nossa Mãe, a dádiva de contar com mais dois santos, nossos intercessores diante dele. O povo católico e até mesmo muitos cristãos desligados de Roma se sentirão jubilosos por ter mais dois grandes apóstolos da Verdade colocados à veneração pública.

No dia 27 do último mês de abril, foram canonizados, pelo papa Francisco, Giuseppe Ângelo Roncalli, o “Papa Bom”, que era João XXIII e Karol Wojtyla, o “Papa da Hora H”, que era João Paulo II. O primeiro foi quem convocou o Concílio Ecumênico do Vaticano II e despertou novo vigor na Igreja. Embora com certa perplexidade, alguns que o criticaram, depois de muita reflexão e de leituras como as das esplendorosas encíclicas “Pacem in Terris” e “Mater et Magistra”, sentiram-se dispostos a aceitar certas mudanças para novos tempos. O segundo, enfrentando certas controvérsias, especialmente alguns radicais da Teologia da Libertação, estigmatizou-os com suas magistrais posições bem equilibradas, sobretudo com suas encíclicas e alocuções. De modo especial, convém ressaltar a sua “Carta aos Sacerdotes”, por ocasião de seu vigésimo ano de pontificado, durante a solenidade da Anunciação do Senhor, em 25 de março de 1998. Com ela, preparava os irmãos no sacerdócio para o Ano Santo de 2000, invocando o Espírito do Senhor, a quem foi dedicado aquele ano de expectativa do terceiro milênio. E ressaltava, logo de início, que “um estreito vínculo une o nosso sacerdócio ao Espírito Santo e à sua missão. No dia da ordenação presbiteral, por uma singular efusão do Paráclito, o Ressuscitado renovou em cada um de nós aquilo que efetuou nos seus discípulos ao anoitecer do dia de Páscoa, constituindo-nos continuadores de sua missão no mundo (cf. Jo 20, 21-23). Este dom do Espírito, com a sua misteriosa força santificadora, é fonte e raiz da tarefa singular da evangelização e santificação que nos foi confiada”.

Hoje nos sentimos felizes em poder contar com mais dois intercessores no altar de Deus. João XXIII nos prendou com o Vaticano II que trouxe o “aggionamento” para a Igreja e João Paulo II completou sua tarefa, abrindo novos horizontes em direção a outros credos que se afastaram da Igreja primitiva.

Para nós é consolador saber que não prescindiram de Maria, a medianeira de todas as graças, especialmente o último, cujo lema era “Totus tuus” (sou todo vosso) e o Encontro com a Juventude reacendeu mais ainda o entusiasmo dos jovens cristãos que procuram um oásis onde possam reabastecer-se do verdadeiro espírito cristão, hoje tão desprezado pelos meios de comunicação e por muitos que perderam seu ideal ludibriados pelos engodos traiçoeiros das drogas e de tantos malefícios espalhados pelo mundo.

Que a Virgem Maria seja um farol que ilumina os caminhos dessa nossa juventude e de muitos que se perdem por não ter oportunidade de encontrar um caminho seguro de salvação. Com discernimento, saberemos distinguir o joio do trigo e agradecer a Deus por nos ter feito cristãos responsáveis.

Salve São João XXIII e São João Paulo II!

 

 

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