“Um amor pessoal e profundo a Maria.”
Pe José Kentenich, sua trajetória.
NASCIMENTO/INFÂNCIA
O menino Josef Kentenich nasceu em 16 de novembro de 1885, Gymnich/Alemanha. Em 22 de abril de 1894, D.Catarina, sua mãe, por dificuldades financeiras, levou-o ao Orfanato São Vicente, em Obrehausen e consagrou-o a Nossa Senhora, confiando-o aos seus cuidados maternais. “Ela me educou a partir dos meus 9 anos.” Em 25 de abril de 1897, fez sua primeira comunhão e revelou a sua mãe o desejo de ser padre e “trabalhar pela conversão dos pecadores.”
CAMINHO DO SACERDÓCIO.
O jovem Kentenich iniciou seu noviciado na sociedade dos Palotinos em Limburgo, em 1904, onde fez seus estudos de Filosofia, Teologia e preparação para a ordenação sacerdotal. Neste período, atravessou uma grande crise existencial, sendo atormentado pelas perguntas: “O que é a verdade?” Posso conhecê-la? Mas, o seu profundo amor a Maria não foi abalado. “Nestes anos, minha alma se manteve, de alguma maneira, em equilíbrio, graças a um amor pessoal e profundo a Maria.” Em 08 de julho de 1910, foi ordenado sacerdote. “Concede, ó Deus, que todos os espíritos se unam na verdade e os corações no amor.”
DIRETOR ESPIRITUAL
A partir de 1912, revelou um singular talento de educador, aplicando com os alunos uma pedagogia baseada na confiança e na liberdade. Propôs aos alunos um audacioso objetivo: tornarem-se personalidades fortes e livres, viverem santamente. Orientava-os na prática da autoeducação e apontava Maria como a Mãe e Educadora. “Quem se doa e se consagra à Mãe de Deus pode esperar incomensuráveis bênçãos divinas.”
FUNDAÇÃO DO MOVIMENTO APOSTÓLICO DE SCHOENSTATT
Na Alemanha, em Schoenstatt (lindo lugar), o Pe Kentenich, por inspiração de Deus, teve a ideia de transformar uma capelinha abandonada num antigo cemitério, em um lugar de peregrinações. Em 18 de outubro de 1914, com um grupo de seminaristas revelou a sua ideia predileta:
“Não seria possível que a Capelinha de nossa Congregação se tornasse o nosso Tabor, no qual se manifestem as magnificências de Maria? (…). Todos que aqui chegarem para rezar, terão que experimentar as magnificências de Maria e aí confessar: Aqui é bom estar!”
O Pe Kentenich e os congregados se comprometeram a provar a Maria o amor que tinham a Ela, através do esforço em alcançar a santidade, para fazer surgir dali um movimento de graças. Selam com a Mãe de Deus uma Aliança de Amor. Nasce assim, o Movimento Apostólico de Schoenstatt com o firme propósito de contribuir para a renovação religiosa e moral do mundo em Cristo, por Maria.
PRISIONEIRO
Em 20 de setembro de 1941, o Pe Kentenich foi preso pelo regime nazista (1941 a 1945), em Coblença, no campo de concentração de Dachau. Neste período, continuou de forma intensa a sua obra, escrevendo, fazendo conferências, rezando, partilhando com os outros o seu intenso amor por Maria, vivenciando uma sensível proximidade com Deus. Em 20 de maio de 1945, retorna a Schoenstatt com todo vigor físico e espiritual, para continuar sua missão de Pai e Fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt e de expansão da sua obra.
“Eu quero estar apegado somente ao bom Deus e ser instrumento dependente dele!”
EXÍLIO
A Igreja, em 1951, sente necessidade de examinar a pessoa do Pe Kentenich e sua obra. Manda-o para Milwaukee (EUA). Em pronta obediência, passa a atuar como pároco da Paróquia dos católicos de língua alemã. Visitava famílias, dava palestras, escrevia livros. Neste exílio de 14 anos, viveu sua via sacra confiante de que Maria se manifestaria como Mãe, Rainha e Vencedora. Testemunha seu profundo amor à Igreja e sua fidelidade ao carisma mariano que recebera de Deus. Em 22 de dezembro de 1965, é recebido, em Roma, pelo Papa Paulo VI que expressa gratidão e implora a bênção de Deus para a sua Obra.
ÚLTIMOS ANOS DE VIDA
Na noite de Natal de 1965, regressa a Schoenstatt e expressa sua gratidão à Mãe de Deus ao celebrar a Santa Missa no Santuário Original com a Família de Schoenstatt. Continua intensamente a trabalhar pela configuração do Movimento Apostólico de Schoenstatt dando retiros, congressos, palestras etc.
Na manhã de 15 de setembro de 1968, festa de Nossa Senhora das Dores, Pe. Kentenich celebra, pela primeira vez, a Santa Missa na Igreja da Adoração. Após a Missa, na sacristia recebe o chamado de Deus e retorna à casa do Pai. Sobre a sua sepultura está gravado o que ele mesmo desejou: “Dilexit Ecclesiam” (Ele amou a Igreja).
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.