Por Academia Marial Em Catequese Atualizada em 02 OUT 2017 - 10H54

Assunção: Maria, aurora da Igreja triunfante! (2ª parte)

(Veja 1a. parte aqui)

Assunção: Maria, aurora da Igreja triunfante! (2ª parte)No mês de agosto, refletindo sobre as vocações, pensamos em Nossa Senhora com muita esperança e alegria. Contemplamos a sua Assunção ao céu: sua glorificação no corpo e na alma. Trata-se de uma doutrina especial da fé que envolve Maria e seu papel em referência a revelação divina. Verdade teológico-dogmática, isto é: definida e declarada em tom solene pela Igreja. Alheia ao vocabulário cristão a grande mídia deturpa o sentido da palavra ‘dogma’. Tratar-se-ia de uma “verdade que não se discute” e na qual é preciso acreditar cegamente. Não se pode exigir da mídia não-católica que entenda as raízes de uma definição dogmática. Só após um multi-secular processo de reflexão bíblico-teológica, da tradição eclesial constante vivida também no culto popular vem a definição papal. Isso aconteceu com o dogma da Assunção de Maria ao céu. Conclui-se que era uma verdade integrada na revelação divina. O papa Pio XII interpretando fielmente a convicção da Igreja fez a declaração solene no dia 1º de novembro de 1950: “quando se completou o curso de sua vida terrena Maria foi elevada à glória do seu Filho em corpo e alma”. A frase resume toda a doutrina sobre a Assunção.

Desde o início as comunidades cristãs guiaram-se na vivência e reflexão sobre o ensino de Jesus. E desse modo foram descobrindo e amadurecendo o sentido da pessoa de Maria, o seu papel, a sua importância, sua qualidade de discípula primeira e exemplar do Filho amado. Surgiram os evangelhos. Enfim, Maria está na história e na Igreja não porque sabemos onde nasceu, o que fez, onde e quando morreu. Mas, porque está associada de modo único a Jesus no mistério de nossa redenção por Ele. Unida estreitamente unida a Ele, participa do seu final vitorioso. A ressurreição do Senhor é o ápice da obra de salvação e Maria foi a primeira a se configurar plenamente com ele na glória. A sua assunção se explica em relação à vitória dele sobre a morte. A assunção não é obra de Maria. É obra do Filho em favor da mãe. Ele quis ter junto de si o corpo humano de onde viera seu próprio corpo. É claro que a vida glorificada de Jesus vitorioso sobre o pecado e a morte foi comunicada em primeiro lugar à sua mãe. Cremos no destino final de Maria: ela está junto de Jesus, glorificada por Deus no corpo e na alma. Tendo esse poder de Deus, ela continua junto a nós. É importante para nós não a história da morte natural da Virgem ou quanto tempo ela viveu na terra. É importante essa transformação inaudita que inundou todo o seu ser, possuído por um novo modo de existir: o do Cristo glorioso. Nela brilha a nossa vocação! Filha do povo redimido, ela foi à nossa frente. Chegou antes e nos indica o caminho da meta que é a nossa. Lá do céu nos ajuda em todos os sofrimentos, dúvidas e angústias que fazem parte de nossa peregrinação terrena!

 

Pe. Antonio Clayton Sant’Anna- CSsR

Diretor da Academia Marial de Aparecida

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