Um momento culminante do diálogo de salvação entre Deus e o homem
Relativamente a Cristo, o Oriente e o Ocidente, nas inexauríveis riquezas das suas Liturgias, celebram tal solenidade em memória do “Fiat salvífico” do Verbo Encarnado, que ao entrar no mundo disse:
“ Eis-me aqui (...), eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”. (Hb 10,7; Sl 39, 8-9); comemorando o início da Redenção e da indissolúvel e esponsal união da natureza divina com a humana, na única Pessoa do Verbo.
Relativamente a Maria, por sua vez, a solenidade é celebrada como festa da nova Eva, virgem obediente e fiel, que, com o seu “Fiat” generoso (cf. Lc 1, 38), se torna, por obra do Espírito Santo, Mãe de Deus, mas ao mesmo tempo, também, Mãe dos viventes.
E ao acolher no seu seio o único Mediador (cf.1 Tm 2, 5), verdadeira Arca da Aliança e verdadeiro Templo de Deus; é pois, a memória de um momento culminante do diálogo de salvação entre Deus e o homem, e comemoração do livre consentimento da Santíssima Virgem e de sua participação e colaboração no plano da Redenção.
Papa Paulo VI
22 de março - Marialis Cultus do Santo Padre.
Ele meditava, frequentemente, sobre o mistério de Maria
Entre os contemplativos, há aqueles que, como São João, receberam a Virgem Maria, em partilha. Padre Marie-Eugêne é um desses. Seu amor pela Virgem desabrocha e floresce no ambiente familiar. Em contato com sua mãe, ele teve a experiência do amor materno, um amor forte, exigente e afetuoso.
Assim, aprendeu a ser amado por Maria, a ser moldado por ela e a se tomar o apóstolo que ela escolheu para ajudar a prolongar sua ação materna no mundo de hoje.
Na noite de seu sacerdócio, na alocução que pronunciou, em nome dos recém-ordenados, ele se volta para ela, dizendo:
“A vós, ó Maria, eu devo tudo, porque fostes vós a me conduzir e a me moldar, vós sois responsável por eu ser o que sou. Dar-vos-ei tudo, especialmente o meu coração, com a alegria infinita que o preenche e o envolve. Vós sois a minha Mãe e, como sacerdote, desejo, mais do que nunca, continuar a ser vosso filho”.
No Carmelo, Padre Marie-Eugêne tornou seu, o ideal da sua Ordem: contemplar a Deus, Jesus Cristo e sua Mãe. Ele meditava, amiúde, sobre o mistério de Maria, e recebeu, no cumprimento da sua vocação carmelita, um profundo conhecimento experimental.
Fonte: carmel.asso.fr
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