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Diocese de Juiz de Fora: a história de tempos em tempos

No próximo dia 1º de fevereiro, a Diocese de Juiz de Fora, em Minas Gerais, elevada à condição Arquidiocese em 1962, celebrará seus 90 anos de criação com uma programação especial, envolvendo momentos celebrativos e a realização de um Tríduo Eclesial Vocacional, que será iniciado no dia 29 de janeiro.

 

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Retratando a importância do Bispado para a Igreja no Brasil, o Chanceler do Arcebispado e um dos responsáveis pela programação da festa dos 90 anos, Padre Éder Luiz Pereira, disse que a Festa envolverá toda a Arquidiocese, com a participação das paróquias e alguns eventos centrais, concentrados na Catedral Metropolitana, como a ordenação de dois novos padres e quatro diáconos.

“Todos esses momentos acabam por mobilizar afetivamente e efetivamente muitas pessoas, fazendo com que os preparativos criem boas expectativas em todos”, afirmou Padre Éder.

Apesar das reformas que vem acontecendo na Catedral, o sacerdote acredita que o templo, “igreja mãe e central, lugar de devoção ao Santo Padroeiro”, Santo Antônio, guarda boas e grandes recordações da vida de muitas pessoas e da própria história.

Segundo ele, a Imagem de Santo Antônio, que será entronizada na Catedral nesses próximos dias, possui uma grande parcela de importância na história da Diocese, fundada em 1º de fevereiro de 1924, pois ela é vista com a “base da espiritualidade de toda Arquidiocese”.

“Ela – a Imagem – representa o início de uma devoção que cresceu e perdurou na história do nosso povo. Hoje é o padroeiro da Arquidiocese, da Catedral Metropolitana e do Seminário Arquidiocesano, onde sua festa é um marco na cidade e concentra grande número de devotos.”

Quando perguntado sobre um fato mais marcante que teria presenciado ao longo de sua trajetória no Bispado, o Padre Éder acredita ter sido o Sínodo Arquidiocesano, realizado nos anos de 2011 e 2012. Naquela época, muitas paróquias se reuniram, trabalharam e celebraram de uma forma diferente, no intuito de avaliar sua atuação, rever suas histórias, propor novos caminhos para a Arquidiocese, bem como a Festa de Corpus Christi dentro das comemorações do Jubileu Áureo arquidiocesano, quando reuniu mais de 30 mil fiéis no Estádio Municipal de Juiz de Fora.

Sobre a exposição artística que será inaugurada nas dependências da Cúria Metropolitana após as celebrações dos 90 anos da Diocese de Juiz de Fora, o Chanceler explica que o local, no qual todas as paróquias da Arquidiocese serão representadas por um símbolo ou imagem, tem o intuito de mostrar o crescimento e a história da diocese nos tempos atuais. “É uma maneira de envolver os fiéis de hoje nesses 90 anos de religiosidade e dar a oportunidade de cada um se ver nessa história”.

“Neste momento de comemoração dos 90 anos da criação da Diocese precisamos também nos reunir, nos juntarmos a todas as pessoas que fazem parte desta Igreja, hoje e em toda história, por meio de sua paróquia. Precisamos nos alegrar porque recebemos por meio desta história grandes tesouros, que é a Palavra de Deus, os sacramentos e a vivência cristã, e por isso somos gratos a Deus, por tantas dádivas”, concluiu o Padre Éder.

Dom Gil e a Arquidiocese de Juiz de Fora: a história é a mestra da vida

O Arcebispo de Juiz de Fora e associado da Academia Marial Dom Gil Antônio Moreira, destaca a criação de mais quatro paróquias na Arquidiocese como um dos fatos que marcarão as celebrações da Festa da Diocese.

Um dos principais momentos da celebração, a entronização da Imagem de Santo Antônio, segundo Dom Gil, possui um significado litúrgico e também histórico.

“A imagem original de Santo Antônio, do século XVIII, veio recebendo inúmeras reformas durante estes quase 300 anos, algumas totalmente inadequadas. Mandamos tal imagem para um ateliê especializado e foi feito um diagnóstico criterioso. Descobriu-se a beleza da pintura original, que foi totalmente recuperada. Isto tem um significado simbólico importante”, explicou.

Para o prelado, a comunidade juizforana poderá conhecer a beleza da Imagem de seu Padroeiro, objeto este de grande devoção da população local, sobretudo no dia 13 de junho, dia de Santo Antônio.

Da reforma da Imagem do Santo Padroeiro para as reformulações na Catedral mineira, Dom Gil nos contou que o espaço do presbitério recebeu novo altar e um novo ambão. Já o piso foi feito de forma escalonada, o que faz a celebração ficar muito mais participativa para os fiéis.

As melhorias, comentou, foram realizadas com criteriosa atenção e respeito pelos elementos artísticos e históricos do prédio da Catedral.

Dom Gil ainda fez um breve apontamento sobre a exposição artística nas dependências da Cúria arquidiocesana:

“A história é a mestra da vida. Conhecer um pouco da história dos 90 anos percorridos será importante para os fiéis perceberem a ação de Deus e a resposta das comunidades neste correr da história eclesial local.”

Finalizando a entrevista, o prelado concedeu algumas palavras aos fiéis juizforeanos:

“Queridos fieis, povo de Deus em marcha, vivamos intensamente este momento celebrativo. Ele deve representar nossas mais expressivas ações de graças e nosso mais vivo interesse por formar uma Igreja cada vez mais missionária. A todos envio a minha bênção.”

 

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