Por Pe. Flávio Sobreiro Em Igreja

Carta aos catequistas

Queridos catequistas,

Estamos vivendo o mês vocacional, momento oportuno para refletirmos sobre as mais diversas vocações que iluminam a Igreja com as suas mais diversas nuances. Neste vigésimo terceiro Domingo do Tempo Comum recordamos com alegria da sua vocação catequista. Somos agradecidos a Deus pelo seu “sim” e esforço perseverante na formação dos cristãos. A catequese sempre será o futuro da Igreja e de nossas comunidades. Uma paróquia que não investe na catequese aos poucos vai provocando a sua decadência espiritual.

Foto de: Divulgação

catequistas

"Ser catequistas requer amor".

No dia 27 de setembro de 2013, o papa Francisco proferiu um discurso na Jornada dos Catequistas por ocasião do Ano da Fé. Gostaria de relembrar alguns pontos deste discurso, buscando assim animá-los na caminhada vocacional.

Todas as vezes que vocês ajudam as crianças, jovens e adultos a conhecer Jesus Cristo, estão construindo Igreja. Que sublime vocação que receberam do Senhor: ajudar a construir a sua Igreja no contato com as pessoas. Este gesto é ao mesmo tempo humano e espiritual, e consequentemente deixa marcas na eternidade.

Ser catequista envolve a vida. A missão destinada a vocês envolve conduzir a todos pelas palavras ligadas ao cotidiano das realidades humanas e espirituais, formando assim o testemunho autêntico da vocação confiada a vocês. Testemunhem sempre esse amor a Cristo com os pequenos gestos de amor e ternura. Sejam sinal da misericórdia em uma sociedade que se acostumou a viver nas bases da condenação. Não somos juízes, somos artífices do amor misericordioso de Cristo Jesus.

Não tenham medo de amar seus catequizandos e conduzi-los ao oásis da reconciliação. As sementes do Evangelho que depositam em cada coração devem ser regadas com seu sorriso, carinho e paciência. Deus é o dono do jardim e nós somos os jardineiros que cuidamos de cada filho seu a nós confiado.

 

Ser catequistas requer amor. Amor pelo seu povo. Respeito pela cultura popular de nossa gente.

Ser catequistas requer amor. Amor pelo seu povo. Respeito pela cultura popular de nossa gente. Ternura diante das lágrimas daqueles que choram a falta de carinho. Misericórdia pela dor do próximo. Paciência diante dos corações incompreendidos. Luz em meios as trevas que ofuscam o Sol do novo amanhecer. Amem e deixem-se amar.

A vocação de vocês é fruto de um amor maior: Jesus Cristo. Ele os ama desde toda eternidade e os convida também a amarem. Sejam construtores do mundo novo que sonhamos. Não deixem que as dúvidas sejam maiores que os medos. Não se prendam as pedras das dificuldades, mas contemplem no sorriso de cada catequisando a esperança de um mundo melhor. E este mundo somente será diferente se fazermos a diferença com Cristo em cada coração que de nós se aproxima.

Todos somos discípulos do Senhor. Vocês sabem o que significa discípulo? É aquele que recebe o ensino de alguém. Aquele que aprende. Aluno. Estamos matriculados na escola do Mestre Jesus, Caminho, Verdade e Vida. Aprendam com Jesus. Ouçam a sua voz. Assimilem na vida os seus ensinamentos. Deixem-se envolver pela ternura de Cristo. Estejam sempre com o Senhor. O discípulo encontra na vida tempo para estar com o Mestre. Este é um programa de vida para ser vivenciado ao longo de toda a nossa existência terrena. Mergulhem na liturgia e busquem ser um com a Igreja. Cada encontro com o Mestre é uma nova oportunidade de renovarem sua vocação.

Não importa se a sua comunidade é pequena ou grande, o que vale é o amor que você exerce sua vocação. Obrigado! Obrigado pelo sim. Obrigado por deixar a Igreja com um rosto mais bonito e jovial através do seu testemunho. Deus lhe abençoe!

Assinatura Padre Flavio Sobreiro colunista

Escrito por
Padre Flávio Sobreiro
Pe. Flávio Sobreiro

Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP e Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre (MG).

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