Outrora símbolo de maldição, a cruz é, para os cristãos, sinal do poder de Deus (1Cor 1,23), vencedor da morte e do pecado (At 2,24). Desde os tempos apostólicos, o Cristo Crucificado está no centro do anúncio (1Cor 1,23) e é o único motivo do qual podemos nos gloriar (Gl 6,14). Não sem motivo, a Igreja dedica o dia 14 de setembro para exaltar o “lenho da cruz, onde pendeu a salvação do mundo”.
No topo da Torre Brasília – o ponto mais alto do complexo da Basílica de Aparecida – a cruz também está presente. Sua instalação oficial aconteceu no dia 06 de dezembro de 1963. Na data, o então arcebispo coadjutor de Aparecida, Dom Antônio Ferreira de Macedo, solenemente abençoou a cruz.
Medindo 10 metros de altura, o enorme crucifixo é feito de metal e foi revestido de mosaico. No seu topo há, em bronze, uma inscrição em latim, em forma de oração: Protege Domine plebem tuam per signum Sanctae Crucis - Protegei, Senhor, o vosso povo pelo sinal da Santa Cruz.
Em 2015, o símbolo ganhou nova vida e visibilidade graças à Família dos Devotos. Foram aplicados novos mosaicos dourados – assim como os que atualmente revestem a Cúpula Central - que realçaram ainda mais a presença da cruz no complexo basilical.
Até hoje, de muitos lugares da cidade de Aparecida e até de cidades vizinhas, é possível avistar a grande e brilhante cruz no alto da Torre. Uma lembrança silenciosa daquilo que há séculos a Igreja proclama: Crux stat dum orbis volvitur - A cruz permanece firme enquanto o mundo gira.
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