O calendário da Igreja é centralizado em Cristo. Conta e divide o tempo: de Jesus a Jesus. Da sua vinda na Encarnação (1ª vinda), até o Juízo final, no fim dos tempos (2ª vinda). Jesus é o “alfa” e o “ômega”: o começo e o fim. Cada ano cristão termina sempre com a adoração a Jesus Cristo como Rei do Universo. E com ele pedimos ao Pai: “Venha a nós o vosso Reino”. São Paulo explica essa realeza ao escrever: Jesus é o Primogênito da Criação” (Cl 1,18-20).
É uma realeza que não se ancora na força de armas, dinheiro, fama, prestígio midiático. É um poder sem dominação. O Cristo reina pelo serviço de libertação que o Pai lhe conferiu. Assim, preserva a imagem e semelhança divinas que recebemos na Criação. Liberta-nos da servidão espiritual, moral, religiosa, material, psicológica, ideológica, política e legal.
A festa de Cristo Rei do Universo não pleiteia para a Igreja o ter mais influência na mídia, nos governos e nem sobre o povo. Ela nos ensina a não confundir a realeza de Jesus com os poderes mundanos: políticos, econômicos, empresariais, financeiros.
Não bastam leis, decretos, regulamentos e normas para garantir a dignidade do homem e da mulher. A lei civil legal, nem sempre é legítima. A lei do aborto, por exemplo. É preciso o amor, a verdade, a ética, a equidade, o respeito sincero às pessoas e às suas legítimas aspirações.
A realeza de Jesus constrói sem triunfalismos relações de convivência fraterna, solidária, pacífica e justa. Promove os direitos básicos à vida de todos, em qualquer tempo, raça, povo e cultura.
Dentro da Igreja e fora dela, os cristãos devem sacudir o jugo das injustiças e o jogo das ambições, comuns nas relações humanas. As categorias mundanas atuais, que definem o sentido do poder, do governo, do Estado, contradizem o serviço libertador da soberania de Jesus, segundo seu Evangelho. Enquanto não acontece a plenitude do Reino na segunda vinda do Rei, seus discípulos-missionários serão testemunhas e arautos da misericórdia divina conforme o ensino do Mestre e Pastor do rebanho.
Ele é rei porque veio acolher e perdoar todos quantos sofriam por serem pobres, humildes ou vítimas do poder prepotente e das injustiças. Até mesmo na agonia da cruz, ele ofereceu misericórdia aos seus algozes. Crucificado, Jesus sentou-se no seu trono real e tomou posse da realeza em plenitude sobre tudo e todos. Misericórdia e perdão marcam a justiça do seu reinado para quem evita a maldade e o pecado. E vivem a graça da liberdade no amor aos irmãos.
São Miguel. São Gabriel. São Rafael.
A palavra “anjo(s)” aparece mais de 3 mil vezes na Bíblia Sagrada, e o trabalho deles é referenciado cerca de 150 vezes. E são mencionados em 34 livros da Bíblia, é mais da metade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
O horizonte aberto por nossa imagem e Semelhança com Deus adianta-se sempre à nossa frente rumo à eternidade.
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