Na Exortação Marialis Cultus, o Papa Paulo VI propõe Maria como modelo a ser imitado pelos fiéis porque “em suas condições concretas de vida ela aderiu total e responsavelmente à vontade de Deus. Ao dizer SIM a Deus, Maria não sabia o que viria pela frente. Somente pela fé é que ela pôde entregar-se totalmente a Deus e ao próximo. O modelo mariano é exigente, porque, ao modo de seu Filho, Maria tem uma lógica fundamentada no amor concreto, no amor serviço, em total abertura ao projeto de Deus.
Maria é nossa Mãe e companheira de caminhada e nos encoraja a uma espiritualidade prática, encarnada no cotidiano e que se concretiza na história. Mãe e companheira que nos ajuda a transfigurar a realidade, humanizando-a. Mãe que cuida e ensina o caminho. Companheira que caminha conosco e nos auxilia a não desanimar no seguimento de Jesus. Ela sempre aponta para Jesus e nos mostra a imprevisibilidade de Deus que age e suscita uma radical mudança, que nos convida a uma humildade de espírito e o coração dilatado, que a tudo e a todos acolhe.
A Virgem Maria é a Mulher do Magnificat, como modelo para a mulher contemporânea (MC 37). Ela deu seu consentimento não para solucionar um problema, mas para a obra dos séculos, como foi designada a Encarnação do Verbo. Seu estado virginal não foi um ato de fechamento aos valores do estado matrimonial, mas uma opção corajosa de total consagração à obra divina. Maria foi uma Mulher que não duvidou em afirmar que Deus é vingador dos humildes e dos oprimidos e derruba os poderosos de seus tronos. Modelo de Mulher forte, que conheceu a pobreza e o sofrimento, a fuga e o exílio, situações que exigem energias libertadoras de toda a pessoa e da sociedade. Ela favoreceu a fé da comunidade apostólica em Cristo. Sua maternidade se dilatou, vindo a assumir no Calvário dimensões universais.
Maria viveu, portanto, seu chamado em sua vida cotidiana, em sua plena humanidade. A chave da humanidade, da qual Maria é nosso exemplo, está nas relações: primeiramente com Deus, com os outros (bodas de Caná, Isabel), com a natureza que em Maria, podemos perceber, como diz Afonso Murad, nas “atitudes básicas de cuidado, de carinho. Como a Mãe cuida, nós também precisamos cuidar do meio ambiente”; e, por fim, a relação consigo mesma, pois, ela meditava e amadurecia na fé e na caminhada pessoal. É no meio das realidades da vida cotidiana que devemos ser capazes de gerar e cultivar a vida em todo tipo de relação.
Maria está sempre a serviço: primeiro de Alguém que é maior do que ela, e ao mesmo tempo, do povo em suas necessidades. Esse é o “jeito mariano” de viver, em fidelidade ao projeto de Deus e modelo para todas as mulheres. Com Maria, somos convidadas a ser santas e profetisas, a viver um amor apaixonado pela pessoa de Jesus em todas as situações de nossa vida.
Que Maria, Estrela da Evangelização, primeira e perfeita discípula-missionária de Jesus Cristo, interceda por nós em nossa caminhada pessoal e comunitária, em busca da maturidade da fé e do serviço humilde ao Reino de Deus!
Como Maria pode iluminar a identidade da Igreja?
Olhar o mundo com os olhos de Maria é aprender a enxergar além das aparências. Ela contemplava a presença de Deus nas pequenas coisas do cotidiano
Rogai sempre por nós, ó Santa Mãe de Deus, sobretudo na hora de nossa morte
Na oração da Ave-Maria, queremos enfatizar o porquê da intercessão de Maria e os motivos centrais para pedir sua presença materna na hora de nossa morte.
MARIA, EM LUCAS
O Evangelho segundo Lucas destaca Maria de modos diversos. Vejamos quatro momentos nos quais ela é indicada. Note-se que são as ocasiões em que ela é mais citada neste Evangelho.
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