por Pe. Anísio Tavares, C.Ss.R.
Tal grandeza de amor derramada em nossos corações (Rm 5,5) tem um propósito: ser amor que ama para provocar em nós o amor. Essa foi a experiência de fé que tocou o coração de Santo Afonso Maria de Ligório ao fundar a Congregação do Santíssimo Redentor em 1732, no sul da Itália.
As constituições redentoristas mantêm vivo o essencial dessa vocação missionária: “Continuar o exemplo de Jesus Cristo Salvador, pregando aos pobres a Palavra de Deus, como disse Ele de si mesmo: Enviou-me para evangelizar os pobres” (Const. 1). Como vocação é uma realidade dinâmica, humana e espiritual, é preciso que seja constantemente atualizada.
A cada seis anos, a Congregação pede as luzes do Espírito Santo para revisar sua caminhada e lançar propostas para os próximos seis anos. Em 2016, assumiu-se o compromisso de testemunhar o Redentor, sendo solidários para a missão, num mundo ferido. Vivemos num tempo de globalização, mas também de exclusão e descarte de pessoas; de redes sociais digitais, mas de muita solidão e abandono; de busca pela paz, mas também de intolerância, ódio, violência e guerras. Em 2022 deu-se destaque à esperança, virtude teologal tão necessária para manter a vocação redentorista viva, dinâmica e profética no coração de cada pessoa que assume esse carisma na vida consagrada ou laical.
A const. n. 20 deixa claro que a vocação redentorista é disponibilidade constante para as coisas mais difíceis. De fato, não é fácil ir contra a lógica perversa que fere e oculta os feridos por meio do egoísmo e da indiferença. Viver a vocação redentorista com fidelidade, amor e entrega só é possível quando se assume ser amado por um Deus que nos ama para provocar em nós o amor! Nisso está a beleza e a força testemunhal da vocação missionária redentorista.
Vocação à vida consagrada: o que é?
A vida consagrada é sinal da santidade da Igreja, como é colocado no Documento Conciliar Lumen Gentium.
Chamado vocacional: ouvir o Senhor que nos chama a todo momento
Aceitar o chamado de Deus requer despojamento e desprendimento de tudo aquilo que nos aprisiona e não nos deixa livres para o seguimento de Cristo.
Chamados a anunciar Jesus Cristo e sua Copiosa Redenção
Anunciar Jesus Cristo, sua redenção copiosa, exige de nós abertura e disponibilidade em contrapartida a uma sociedade que visa outros valores que não são os valores cristãos.
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