Estamos vivendo o especial Ano Jubilar de 2025, que nos leva a confrontar-nos com a experiência de Deus vivida ao longo da história do povo escolhido. Ao fazer memória deste tempo de graça e reconciliação, entendemos que na caminhada da fé, o próprio Deus nos inspira pensamentos, posturas e atitudes que renovam sua Aliança de cuidar, preservar e manter uma unidade na comunidade caminhante.
O Ano Jubilar nos convoca a compreender que todos, caminhantes, devemos estar atentos ao som que emana do seu espírito que sopra semelhante ao Yobel, instrumento de sopro, feito de chifre de carneiro tocado no início do Jubileu, no qual a comunidade judaica era convocada a rever, reatar, e realinhar-se com os princípios fundantes da Aliança.
Ouvindo o Yobel, iniciavam sua caminhada para a vivência do tempo de restabelecimento de uma correta relação em três pilares: com Deus, com os irmãos e irmãs e outros seres humanos e com a realidade onde viviam, terra, animais, começando um tempo de reequilibrar as relações e práticas remissivas, perdão das dívidas, restituição das terras frutos de dívidas adquiridas, repouso da terra, para que as colheitas seguintes pudessem ser mais fartas (Lv 25,8-13), iniciando-se assim, a cada 50 anos de caminhada, um retornar à convicção de que o tempo do descanso, vivendo a partir da relação com Deus o Ano Jubilar, é um convite a buscarmos reconciliação e perdão.
Ao proclamar a Bula de convocação do Jubileu de 2025 o Santo Padre, Papa Francisco, inspirou-se no trecho da Carta de São Paulo aos Romanos (Rm 5,5), convocando todos a vivermos este tempo sob a mensagem da Esperança que não engana. Somos todos caminhantes nesta terra e guiados por uma promessa maior, e como a figueira mencionada na Parábola do Evangelho segundo São Marcos (Mc 13,24-32), somos convocados a perceber os sinais dos tempos e nos prepararmos para a chegada do Reino de Deus.
Com Maria, Mãe da Esperança, conhecer Jesus e cuidar da vida!
Esse convite do Santuário Nacional para a Novena e Festa de Nossa Senhora Aparecida para o Ano Jubilar de 2025, nos oferece uma oportunidade especial de refletir, rezar e reconciliar-nos na vivência cristã, porque a devoção mariana nos leva a perceber na encarnação o gesto solidário de Deus que se aproxima de nossa humanidade em Jesus, assumindo-a na sua totalidade. Ao acolhermos em seu Santuário a Palavra de Jesus, nos sintonizamos com sua presença real e no movimento do Espírito que nos impulsiona a acolher o perdão e viver na missão de anúncio da Palavra a reconciliação com Deus, com o próximo e com o cosmos, centrados na Eucaristia, Sacramento atualizador do gesto redentor do verbo que se fez carne humana, sacralizando assim toda a vida.
Esse convite da Novena renova a esperança, ao cantarmos como Maria na Casa de Isabel e Zacarias: “O Senhor fez em mim maravilhas e santo é o seu nome”. E que Ele, o mesmo Senhor, entre em nossa história para nos lembrar que o cuidar da vida é buscar princípios inspiradores, anunciar palavras cultivadoras e tomar atitudes em favor do bem, porque como nos diz Jesus: Bem-aventurados são os que promovem o bem, o amor e a paz.
Assim, Família dos Devotos, peregrinos da Esperança, vivamos este Ano Jubilar com a Mãe Aparecida, e que ela nos ensine de seu Santuário, lá do seu Nicho, a contemplar o centro de nossa fé, a entrega total na Palavra, na cruz, na Eucaristia e na Comunidade reunida em assembleia orante, a fazer o que Ele nos disser.
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