Para tal é preciso um coração simples e generoso, a exemplo dos primeiros discípulos que foram capazes de deixar tudo para ganharem o Reino de Deus.
Tal generosidade se expressa na alegria, fruto do Espírito Santo, que tantas pessoas sentiram ao responder positivamente ao convite que Deus lhes fez, com total disponibilidade, criatividade e dedicação em servir, especialmente àqueles que mais precisam.
Acolher a vocação como graça de Deus é simplesmente dizer “Se- nhor, aqui estou para fazer a sua vontade” e, mesmo com as dificul- dades que a vida impõe diante das escolhas que fazemos, não desani- mar pois se tem a certeza que está edificando a sua casa sobre a rocha verdadeira que é o coração de Deus.
Ao olharmos a vida dos santos vamos perceber que eram pessoas simples, mas com um olhar atento à realidade, e que estavam no meio dos inúmeros afazeres do seu cotidiano, como o Profeta Elizeu, Santo Afonso, Santa Teresa de Calcutá, Santa Dulce dos Pobres e tantos outros que, apesar dos seus afazeres, tiveram um coração capaz de ouvir a voz de Deus e, mesmo com um pouquinho de medo e sem saber como as coisas iriam acontecer, como aconteceu com São José e Nossa Senhora, colocaram toda a sua segurança no fazer a vontade de Deus que lhes chamava para o seguir.
A vida de oração proporciona ao cristão a capacidade de fazer as melhores escolhas, a escolher o que realmente importa e o que é mais importante e significativo diante das inúmeras possibilidades que a vida oferece a cada pessoa e, com isso, encontrar a razão e o sentido da sua existência neste mundo.
Edificar a casa, a vida, a vocação com a pedra angular que é Cristo é deixar-se ser visto pelo Senhor, é trocar olhares com Jesus, é partilhar a vida e os sonhos por meio da oração, grande diálogo entre o ser humano e seu criador.
Quando nos deixarmos ser encontrados pelo Senhor iremos perceber que aquilo que procurávamos fora e longe de nós na realidade já existia e agia dentro de nós, mas nossa falta de abertura de coração impossibilitava que a ação de Deus fosse reconhecida por nosso coração, nossa alma e nossa razão.
Tal reconhecimento faz-nos exclamar, com simplicidade e singeleza de coração, “ó beleza eterna, tanto te procurei longe de mim e tu estavas, bem perto, dentro de mim, me procurando e eu não me deixava encontrar por vós”.
A Quinta-feira Santa e a instituição do sacerdócio ministerial
A comunidade igreja precisa de servidores dedicados, mas é preciso também que ela os ame, acompanhe e apoie. Eles não são perfeitos, são apenas homens que, confiantes no Senhor, aceitaram o convite para subir à barca e ajudar na travessia.
A alegria da vida religiosa em uma vocação acertada
A alegria da vocação à vida religiosa consagrada está em perceber do nascer ao pôr do sol a presença de um Deus que cuida do ser humano.
Vocação: testemunho de um encontro
Viver o chamado de Deus é uma busca constante, para que conduzidos pelo Espírito Santo, ao ler os sinais dos tempos, na diversidade de carismas e espiritualidades, viver a beleza de ser o Corpo Místico de Cristo, a Igreja.
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