Belo é o vento, pleno em sua liberdade, pois sopra onde quer, alcança todos os cantos e recantos do mundo, e ninguém pode contê-lo.
Belo é o amor de Deus que como o vento não se cansa de nos amar e de nos oferecer a vida. É o Ruah divino que reaviva o caos e faz brotar a vida, faz jorrar água da fonte tão ressequida.
A Igreja, como Mãe e Mestra, nos chama para caminharmos ao sabor do sopro do Espírito Divino, o Ruah divino, gerador da vida. Convite que nos incomoda e desacomoda: Sejam peregrinos da esperança!
Caminhar na esperança é ser conduzido pelo Espírito Divino, que vai nos conduzindo no meio de nossa história humana, social, familiar. Ele nos faz chegar às mais profundas entranhas divinas, onde reinam a vida e a paz em plenitude.
O Espírito nos conduz à essência do Evangelho que nos faz ter atitudes e desapegos das formas e fórmulas que nos enrijecem e nos tiram a dinâmica vital do amor. O Ruah divino nos faz caminhar na esperança e no dinamismo do amor. Querer ser uma Igreja fora dos modos e ensinamentos do Concílio Vaticano II, é negar o dinamismo do Espírito Divino hoje, na realidade do tempo e da história.
Não é possível ser Igreja, ser cristão hoje, se não formos “peregrinos da esperança”. O Ano Jubilar deseja que nos despertemos um pouco mais, e que banhados nas águas de seu amor, recuperemos a força da esperança e da vida. Deixar-se tocar pelo sopro divino é ter vida em abundância, mas é preciso pôr os pés a caminho, peregrinar.
O Espírito de Deus restabelece o caos, desperta o que há de melhor em nós, em cada ser humano, dinamiza nossa existência e nos fortalece no amor autêntico. O sopro do Espírito Divino nos faz ser autênticos peregrinos da esperança. O amor nos conduz, só não sabemos onde ele vai nos colocar para amar, servir, testemunhar. Assim, ser peregrino da esperança é dispor-se ao desígnio divino, depositar inteiramente nele nossa vida e alcançar a paz.
Peregrinar na esperança é belo sempre, mas exige nossos passos no caminho que ela nos aponta. Se houver cansaço e desânimo, ela nos refaz e nos rejuvenesce. Se nossa visão se tornar embaçada, ela dissipa essa névoa com seus raios de luz. Se ainda não aprendemos, ela nos ensina que é preciso estender as mãos e aceitar a ajuda que nos faz caminhar. Sejamos peregrinos e aceitemos a ajuda e a presença da esperança em nós, que agora vivemos na realidade de nosso tempo e nossa história.
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