Revista de Aparecida

Maria, modelo da Vida Consagrada

Escrito por Família dos Devotos

01 FEV 2024 - 00H00 (Atualizada em 01 FEV 2024 - 10H13)

Escrito por: Margareth Maria da Silva

Catecismo da Igreja Católica nos ensina que, na vida consagrada, os fiéis de Cristo se propõem, sob a moção do Espírito Santo, a seguir a Cristo mais de perto, doar-se a Deus amado acima de tudo e, procurando alcançar a perfeição da caridade a serviço do Reino, significar e anunciar na Igreja a glória do mundo futuro (CIC 916).

São exemplos de vida consagrada a vida eremítica, as virgens e as viúvas consagradas, a vida religiosa, os institutos seculares, as sociedades de vida apostólica.

“Maria acreditou que se cumpririam aquelas coisas que lhe tinham sido ditas da parte do Senhor. Como virgem, acreditou que conceberia e daria à luz um filho: o “Santo”, ao qual corresponde o nome de “Filho de Deus”, o nome de “Jesus” (= Deus que salva). Como serva do Senhor, permaneceu perfeitamente fiel à pessoa e à missão de seu Filho. Como Mãe, “pela sua fé e obediência [...] gerou na terra o próprio Filho de Deus, sem ter conhecido homem, mas por obra do Espírito Santo”. (RM 42)

Maria é modelo da vida consagrada por suas virtudes e serviço, por seu silêncio e comunhão com Deus, por seu amor e compromisso com os pobres, e por seu itinerário de fé e discipulado.

“Sendo Maria, em virtude da eleição divina, a Mãe do Filho consubstancial ao Pai e “cooperadora generosa” na obra da Redenção, ela tornou-se para nós “mãe na ordem da graça”. Essa função constitui uma dimensão real da sua presença no mistério salvífico de Cristo e da Igreja.” (RM 38)

A vida de Maria não foi como água parada de um rio sossegado e protegido, foi como um constante andar sobre as águas. 

No cotidiano da vida consagrada muitos desafios parecem paralisar a missão, a doação de si, e impedem que o encontro pessoal com Jesus, de olhos abertos e coração palpitante, aconteça e alimente a caminhada.

Nesse momento, é preciso olhar para a vida da mãe de Jesus, que com José, seu esposo, teve a coragem e a força para voltar três dias para reencontrá-lo no templo (Lc 2,41-52). E seguindo seu exemplo, fazer o mesmo, retomando a vida de oração e de reflexão, seguir em frente na vocação, pois “é ela, Maria, quem brilha diante dos nossos olhos como imagem acabada e fidelíssima do seguimento de Cristo”. (DAp, n. 270).

quero participar da família dos devotos!


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