No Princípio era o Verbo e o Verbo era Deus
Deus é o autor da Palavra que se revela continuamente.

Eles vão ler, entender e interpretar o livro publicado. Cada um à sua maneira, conforme a sabedoria pessoal e/ou conhecimento histórico vigente. Isso não acontece com a Bíblia, o livro que é Palavra de Deus, seu autor. Ela é e será sempre só dele e conforme Ele se dignou inspirá-la na mente e na pena de autores humanos.
Deus é o autor da Palavra que se revela continuamente. A inspiração bíblica divina aconteceu num arco histórico de mais de mil anos, transmitida por autores diversos, em épocas e culturas diferentes. Apesar disso há uma unidade profunda e misteriosa entre todos os livros da Bíblia, pois o Autor Principal é Deus e não os homens. Os escritores bíblicos, inspirados por Ele, foram instrumentos da sua Palavra viva.
A coesão, a unidade, a inteireza abrangente da Palavra eterna ultrapassa tudo o que a sabedoria humana pretender interpretar e discorrer sobre ela. Se Deus é eterno, também eterno é o que Ele nos disse, como nos quis dizer e continua nos dizendo. Ele fez e faz isso por sua comunicação eterna na Criação e na Revelação de si mesmo pelos livros inspirados, escritos à luz de sua Palavra viva. Essa, por último, se encarnou por meio de seu Filho (Hb 1,2).
A Bíblia é o livro-fontal da comunidade cristã vocacionada a crer e seguir Jesus Cristo: a Palavra viva de Deus. Na Bíblia encontramos a sabedoria que nos revela a presença de Deus e a salvação por Jesus Cristo. É o que escreveu Paulo a Timóteo, seu antigo companheiro missionário. Encarcerado em Roma, Paulo repensa sua situação sofrida: “estou acorrentado como um malfeitor, mas a Palavra de Deus não está acorrentada” (2Tm 2,19).
A Bíblia pode ser lida como um livro só ou uma coleção de livros. Mas, ela não é só isso: livro, biblioteca, literatura extraordinária da humanidade.
O Concílio Vaticano II, após intensos debates nas Sessões Conciliares, promulgou no dia 18-11-1965, a Constituição Dogmática “Dei Verbum” (a Palavra de Deus), sobre a Revelação Divina. A Inspiração, a interpretação da Sagrada Escritura, a sua presença na vida da Igreja.
O apóstolo-prisioneiro atesta plena convicção no poder transformador da Palavra de Deus, como fonte garantida de uma vida reta e sábia. “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra” (2Tm 3,16-17).

Conversão: imperativo contínuo do amor a Deus
Se as infidelidades, incoerências e desânimos esterilizam o desejo, o esforço e a perseverança no caminho da conversão, vem em nosso socorro o carinho paterno do Senhor

Eis a luz de Cristo! Demos graças a Deus!
A luz é o símbolo da vida com Deus. É esperança viva para aflitos, perseguidos, sofredores, gente humilde provada na solidão, na doença, na tristeza, na injustiça etc.

A cruz: trono real de Cristo Rei do universo
A festa de Cristo Rei do Universo nos ensina a não confundir a realeza de Jesus com os poderes mundanos: políticos, econômicos, empresariais, financeiros.
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