Revista de Aparecida

Vigilância e Oração vencem as tentações

No Novo Testamento podemos entender quanto é importante ter uma prontidão espiritual

Escrito por Pe. Antonio Clayton Sant’Anna, C.Ss.R.

28 FEV 2023 - 17H00 (Atualizada em 22 JUN 2023 - 16H56)

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No Novo Testamento, observamos que podemos praticar a vigilância cristã a partir de diversas atitudes!

Uma delas é a prontidão espiritual em face de possíveis desgraças, provações e a iminência do juízo divino, etc. A prontidão inspira o estado de vigília consciente, que nos alerta sobre perigos externos ou males internos como angústias, incertezas e tentações.

Leia MaisPodemos pedir o perdão dos pecados das almas do Purgatório?Jesus passou por isso antes de ser preso. Celebrada a Páscoa com os apóstolos, levou-os ao Getsêmani, lugar conhecido como Jardim das Oliveiras. Ali separou três do grupo: Pedro, Tiago e João. Pediu-lhes para ficarem vigilantes e despertos porque queria rezar.

Sentia-se possuído por uma tristeza de morte e esperava que fossem solidários. Rezou por um tempo. Voltou. Os três tinham dormido. Jesus lamentou que não tivessem vigiado uma hora sequer, à espera dele. Então ficou a recomendação para nós: “Vigiai e rezai para não cairdes em tentação, porque o espírito está disposto, mas a natureza é fraca” (Mt 26,41). A palavra é marcante e realça o recurso à vigilância e à oração contra provações e tentações.

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Passemos da fé para o comportamento moral. Aí as tentações afagam nossos sentidos e instintos com seduções, sugestões internas e externas. O ambiente da convivência social é atraente nas diversões, no entretenimento e nas ofertas de consumo. As tentações favorecem a concupiscência, instigam nossas tendências a se deixarem levar pelo engodo do marketing.

É fácil aderir aos apelos de imagem e som quase irresistíveis da mídia. É forçoso reconhecer que em nosso íntimo habitam as raízes de pecados, falhas e falsas opções morais, erros individuais e coletivos. Sim, não há tréguas na batalha entre carne e Espírito. Por outro lado, os bons propósitos sustentam a busca da verdade, bondade e justiça. Com eles vamos nos libertando da concupiscência e da soberba da vida. Driblar as ocasiões de pecado é agir com inteligência. É fortalecer a resistência da vontade.

Por isso, vigiar e rezar são recursos oportunos e hábeis contra o poder difuso das tentações. Vigilância e oração estão em estreita relação na vivência cristã. No Pai-Nosso, oração que resume tudo o que Jesus ensina, ele recomenda que peçamos ao Pai: “Não nos deixeis cair em tentação”.

Não estamos imunes à realidade infeliz do pecado, mas seguimos Jesus, caminho, verdade e vida. Sentimos a alegria de crer nele, esforçando-nos para viver o seu amor na doação aos outros. Na carta aos Gálatas, São Paulo nos encoraja: “Os que pertencem a Cristo crucificaram os instintos egoístas junto com suas paixões e desejos” (Gl 5,24)

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Padre Camilo nos ensina sobre a tentação de Cristo


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