Vivemos em uma sociedade onde se sobrepõem a produtividade e o rendimento como critérios decisórios. Desse modo, conversar sobre limites e fragilidades da vida torna-se um assunto cada vez menos tocado, pois nesse tipo de civilização é preciso ser forte, vencer e ter tempo para entregar resultados e satisfações custe o que custar. Sob essa mentalidade, nada pode nos limitar ou atrapalhar. Entre as consequências disso, lamentavelmente, está o abandono de nossos idosos, no momento mais frágil de suas vidas, que acabam sendo deixados de lado nos ambientes familiar, social e até religioso.
Esse tipo de abandono de pessoas idosas é uma violência que vem aumentando em nosso país. Há idosos abandonados sozinhos em suas casas, sem qualquer apoio ou atenção às suas necessidades. Sem contar dos idosos deixados em abrigos públicos ou hospitais sem atenção familiar. Segundo dados do IBGE, entre 2012 e 2017, havia no Brasil 33% de idosos instalados nesses abrigos. Em meio a tantas desculpas está o reflexo de nossa própria incapacidade de lidar com o limite e a fragilidade da vida.
A violência física e moral contra a pessoa idosa é uma triste realidade. Então, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede internacional de prevenção à violência à pessoa idosa declararam o dia 15 de junho como o “Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa”. Esse dia visa recordar e, principalmente, combater toda e qualquer forma de violência contra a pessoa idosa, seja física, psicológica, de abusos de qualquer espécie ou discriminação. Lembramos, ainda, que no Brasil, em 2003, foi promulgado o Estatuto do Idoso, que tem como objetivo regular e salvaguardar os seus direitos fundamentais. Qualquer violação desses direitos pode ser denunciada através do disque 100.
Além disso, o desenvolvimento cultural de uma sociedade pode ser medido pela forma como estão sendo cuidados seus idosos, bem como sua qualidade e expectativa de vida (IDH). Eles trazem consigo uma gama de conhecimentos, histórias e experiências que podem iluminar os caminhos do tempo presente. Por isso, nós sempre cresceremos saudavelmente, enquanto sociedade, quando formos capazes de sempre mais incluir, relacionar e cuidar com carinho, afeto, respeito e paciência dos idosos em nossa convivência familiar, social e religiosa.
Aos nossos queridos idosos, que ao longo de nossa vida temos o privilégio de conhecer e conviver, nossa admiração e nossa gratidão sempre!
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