O sagrado é o que nos supera e traz regras de vida para nós. A fonte suprema do sagrado é Deus. E a vida humana é sagrada na sua fonte, pois de Deus recebemos o presente de nascer e existir. Sagrado é também o vínculo que temos entre nós, pois nascemos uns dos outros e precisamos uns dos outros para viver. Assim, a vida do outro é também sagrada. Nisso a Bíblia (Gn 2,10-15) diz que cuidemos uns dos outros e das condições da vida, o grande “jardim” que torna possível nosso viver. “Não matarás” resume o que Deus diz a Caim que matou Abel: “o sangue do teu irmão clama contra ti”. Matar o semelhante e devastar o ambiente são violações do sagrado.
Desse modo, o Sagrado de Deus está em nossas mãos. Santo Tomás, gênio de Teologia, dizia que “com tal Sabedoria Deus nos criou, que nos fez providência de nós mesmos”. A vida social construída com equidade e paz mostra a beleza do sagrado. Guerras, desigualdades, fome, opressões escancaram suas violações. Não podemos culpar Deus pelos males. Cabe a nós agir. A prevenção cuida em superar as causas do mal. Ações defensivas são necessárias diante de agressões em curso. A promoção se dá nas relações cotidianas, e mais ainda no âmbito social, prevenindo o indesejável e favorecendo o bem de todos. As políticas públicas têm um papel fundamental nisso.
Mas a maldade humana traz dilemas complicados que levaram a pensar em “guerra justa”, e condenação à morte de criminosos. Hoje, dilemas aparecem nas duas pontas da vida: no nascer, quando por exemplo a gestante estuprada não tem condições mínimas para ser mãe; e no morrer, ao discernir a hora de persistir ou de desistir com recursos médicos. “Não matarás” é o limite persistente do Sagrado. “Cuidarás” é a tarefa constante sob a luz do Espírito de Deus. Sejamos comunidade que ajude o mundo a cuidar e discernir sob a Luz de Deus que nos guie.
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