Porque um dia mundial dos pobres
A Igreja instituiu o Dia Mundial dos Pobres em um domingo de novembro. Mas, com tantos “dias mundiais”, vale perguntar: porque mais um?

O Papa Francisco responde direto. É para examinar a consciência comunitária e individual se a pobreza de Jesus Cristo é a nossa fiel companheira de vida. Esse exame de consciência não é simples. Nossas práticas mostram lindas coletas de alimentos para os pobres. O apóstolo S. Paulo também fazia, mas viu que precisava de algo a mais para quem se diz cristão e não liga para os pobres. Então reforçou que “se Jesus Cristo se fez pobre por nós” (2Cor 8,9), ninguém pode segui-lo sem ligar para os outros que estão na pior. Não é questão de dinheiro nem de ficar na pior para aliviar os outros, mas de buscar a igualdade (2Cor 8,13).
O desafio começa dentro de nós, pelo sentir e ver os outros como parte de nós mesmos. Os pobres são sempre um espelho que mostra as atitudes escondidas em nosso coração. Revelam como sentimos e lidamos com as causas da pobreza. A pandemia mostrou como ricos e pobres estamos no mesmo barco. Muitos tiraram lições divinas de solidariedade; outros aproveitaram para ganhar; o povo ficou mais pobre e o sistema financeiro mais rico.
A pobreza surge de situações como pandemia e guerras, mas tem raízes mais profundas no desinteresse de ver as causas da pobreza. E pior ainda, culpar os pobres por estarem na pobreza, quando de fato lhes faltam alimentos, educação básica, condições de saúde e ambiente. Um ambiente físico sadio, mas também um ambiente respeitoso, sem violência, participativo.
Então nossa consciência precisa ficar mais esperta para interpretar. Assim, ter a pobreza de Jesus como companheira é abrir a consciência para a assistência e para a transformação social. Ir além dos interesses próprios e apoiar práticas de “políticas públicas e familiares” que gerem leis e formas de governo decididas a superar as desigualdades.
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