Episódios, narrativas e missões deles na Sagrada Escritura, abrem espaço para a reflexão bíblico-teológica, mais no contexto e sentido das passagens e menos sobre a origem, natureza e estado angélico.
Mas, deve-se levar sempre em conta o quadro geral da Divina Revelação, e não só meros simbolismos de ajuda, proteção, invocação e elevação espiritual.
Santo Agostinho diz que a palavra anjo designa o encargo, e não a natureza. Em sua natureza ele é espírito. Naquilo que faz, é anjo. Cristo está no centro de toda a Criação, também a do mundo angélico, (Catecismo Católico, nº 331). O projeto do Deus Uno e Trino para nos salvar, se realiza nos eventos históricos e se manifesta por comunicação e auxílio da sua Graça em nosso favor. Os anjos estão a serviço da vontade divina. Logo, a serviço de sua realização em cada um de nós, na ordem material e na espiritual.
Anjos são seres criados para servirem a Deus nas relações com a humanidade resgatada da não salvação. Adoradores da vontade divina, eles são destinados a serem nossos protetores, intercessores e inspiradores na vida do corpo e da alma.
Basta-nos lembrar aqui o anúncio da Encarnação, raiz do mistério cristão. Um anjo, o Gabriel, foi enviado por Deus a uma cidade de Nazaré, a uma Virgem-noiva, de nome Maria. A reflexão bíblica-teológica-mística dessa passagem abrange o conteúdo da Revelação anunciada, acreditada e vivida. Inclui a fé teologal na existência de anjos, como criaturas espirituais e imortais.
A fé nesses seres celestes atravessa toda a Bíblia, e nunca é questionada por escritores sagrados. Estes não se preocupam em explicar claramente o que e como é a natureza espiritual deles.
Nem sempre fazem distinção entre o anjo como um ser pessoal, ou como personificação ativa da Palavra, da Ação ou mesmo do próprio Deus. O Anjo do Senhor pode ser Ele mesmo ou expressão de sua presença. Em resumo, podemos dizer que a própria palavra “anjo” (angelus; mensageiro) indica a sua natureza, função e ações a serviço da vontade de Deus. É oportuno procurar entender bem o significado dos anjos quanto à nossa vivência cristã.
Logo, é preciso prevenir-se contra a fantasia e a imaginação com que foram e são tratados na poesia, filmes, arte e literatura. Isso pode falsear a compreensão infantil, apesar da boa educação da família cristã. A liturgia católica preserva o culto e favorece a devoção. A aprovação da Igreja e da Tradição é de vários séculos. Rezemos sempre o: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador!
São Miguel. São Gabriel. São Rafael.
A palavra “anjo(s)” aparece mais de 3 mil vezes na Bíblia Sagrada, e o trabalho deles é referenciado cerca de 150 vezes. E são mencionados em 34 livros da Bíblia, é mais da metade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
O horizonte aberto por nossa imagem e Semelhança com Deus adianta-se sempre à nossa frente rumo à eternidade.
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