Eles o mataram, suspendendo-o num madeiro.” Este foi o altíssimo preço, da “morte e morte de cruz”, com que Jesus pagou Sua decisão irrevogável de também na terra viver a exclusiva obediência ao Pai (Fl 2,8). Preço imposto pela ingrata humanidade, que Ele viera salvar.
Jesus cumpria a missão que o Pai Lhe confiara. Inaugura o Reino na terra! Ungido pelo Pai “com o Espírito Santo e com poder”, “passou fazendo o bem e curando a todos os que tinham caído sob o poder do diabo”. Fazendo apenas o bem, assumindo essa atitude como definição de Sua vida e missão terrenas, o Reino assumia plena fisionomia humana.
Assim, quem O via nesse Seu divino jeito de agir, via sim a Ele, mas n’Ele via igualmente o Pai (cf. Jo 14,9). Apalpava Deus que é Amor, de fato vivendo e atuando enquanto Deus na terra. Jesus era a encarnação do céu na terra em toda Sua vida e missão, mas culminando na cruz: “tudo está consumado” (Jo 19,30).
São Paulo, realça, por um lado, essa plenitude que Jesus quis imprimir no cumprimento de Sua missão: “aniquilou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo, tornando-se semelhante aos homens. “Por seu aspecto, reconhecido como homem, humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte e morte de cruz” (Fl 2,7-8).
Mas, que maravilha! Por outro lado, Paulo vê uma consoladora consequência, quase uma necessidade entre o que Jesus fez e a ação do Pai que, diante de Sua plena e obediente doação filial, ressuscita-O: “Por isso Deus o elevou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome, de modo que ao nome de Jesus todo joelho se dobre nos céus, na terra e debaixo da terra, “e toda língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai” (v. 9-11).
E não é maravilhoso? No filial seguimento de Jesus aqui em nossa vida e missão, teremos a mesma atitude ressuscitadora do Pai de Jesus e nosso Pai!
Isto é o que Paulo me diz fortemente: Jesus aniquila-Se, torna-Se semelhante a nós humanos, humilha-Se, faz-Se obediente até a morte e morte de cruz, assume a condição de servo. E, “por isso” Deus O eleva acima de tudo! O Pai reconhece que o Filho não podia fazer nada de mais perfeito para viver e revelar-nos a vida trinitária. Em Seu total rebaixamento para servir, era a divindade, o “Amor”, o Reino dos céus acontecendo na terra (cf. 1Jo 4,8)! Essa Sua atitude na terra iguala-O à eterna atitude de Deus nos céus, e assim Lhe abre a porta do pleno retorno ao seio da Trindade.
Na fé, não lhe vem o profundo anseio de seguir esse Jesus em Seu rebaixamento-de-serviço, seja a que preço for, na certeza de que também nossos passos terão a mesma resposta glorificadora do Pai?: “em nenhum outro há salvação, pois não existe sob o céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12).
• Sem a ressurreição de Jesus, não vale a pena viver: o que Deus lhe diz com essa afirmação?
Jornada Bíblica - Reino, todo amado se faz amante!
Aquele faminto, com quem Jesus se identifica, e que recebeu o que comer; o sedento, que foi saciado em sua sede; o nu, agora vestido, todos eles passam, por sua vez, a visitar os Jesus doentes e prisioneiros, que encontram em seu caminho.
Sentada com Jesus no trono celeste!
A Fachada Oeste já nos mostrou neste incrível paraíso: “vossa vida está escondida com Cristo em Deus”, se vivemos na vital união com Jesus morto-ressuscitado, Cabeça do Corpo, do qual somos membros.
Criados para a Transfiguração – Fachada Leste
Que luz é a Bíblia da Fachada Leste para nós: se é grande nosso pecado, “a graça transbordou” (Rm 5,20)! Retrata-nos, já nos inícios, recusando Deus, pondo-nos em seu lugar: “no dia em que comerdes da árvore, sereis como Deus” (Gn 3,5).
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