As incidências de depressão, ansiedade e estresse estão cada vez mais presentes, sobretudo na vida dos mais jovens. Algumas pesquisas já certificaram o aumento do número de casos entre crianças e jovens em relação ao de adultos.
Para as vítimas, a vida parece ter perdido a cor, o sentido, a razão... Consequentemente, muitas delas se veem “presas” no contexto virtual das redes sociais, deixando de desfrutar da vida real e concreta do mundo que nos cerca.
Como se observa, a fragilidade da vida humana se vê não só pelas doenças físicas, mas também pelas mentais, que sufocam a beleza do presente e “roubam” o futuro. Há pessoas que aparentam estar bem fisicamente, mas vivem em estado doentio. Casos do tipo devem ser enfrentados como um problema de saúde pública, a fim de que todos, sem exceção, tenham igual direito de tratamento.
Quem ama, cuida! Por esse motivo, o cuidado com a própria saúde é fundamental, pois garante uma melhor interação com a vida em seus diversos aspectos: físico, biológico, afetivo, social, econômico, ambiental, intelectual, cultural e moral.
O ser humano é totalidade, e seu bem-estar depende do equilíbrio emocional entre aquilo que é interno e as exigências ou vivências externas. Em síntese, é preciso cuidar com o máximo zelo da nossa saúde mental, porque sua ausência vai nos custar muito, uma vez que dela dependem a qualidade da nossa vida, o gosto pelo viver e o entusiasmo pelo existir. Estar bem consigo mesmo e em harmonia com os outros revela uma saúde mental equilibrada, integrada e alinhada.
Além disso, cada escolha gera um efeito. O estilo de vida que adotamos diz muito sobre o que somos e o que desejamos nos tornar, e isso pode trazer benefício ou prejuízo à saúde, seja no âmbito pessoal, seja nas relações sociais.
Buscar um estilo de vida equilibrado, maduro e consciente impacta diretamente em nossa saúde física e mental. Por exemplo, um indivíduo que adota uma rotina com alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas tem mais chances de desfrutar da vida com maior qualidade e longevidade. Em contrapartida, alguém que come e bebe exageradamente e não pratica sequer uma atividade física, está sujeito a consequências prejudiciais.
São muitos os testemunhos daqueles que sanaram doenças mentais com a mudança de hábitos alimentares e físicos. Nosso corpo é como uma “máquina” que, quando não trabalha ou não recebe a devida manutenção, tende a estragar e a ruir aos poucos.
Da mesma forma, devemos também assumir uma postura firme quando nos relacionamos com pessoas que sofrem com a depressão e outras enfermidades de cunho psíquico. Distanciar-se não é o melhor caminho, e sim a proximidade, o respeito e a empatia.
Compreensão e fraternidade são capazes de sanar feridas e acalmar o coração atribulado. A experiência de ser amado, sobretudo pela família, é fundamental na superação desses sofrimentos psíquicos. Quando nos dispomos a escutar, ainda que sem dizer uma palavra, estamos amando.
Realmente, o amor se expressa no cuidado, na proximidade e na atenção, e tudo isso contribui para a cura. A acolhida no seio familiar é expressão daquelas palavras do Senhor, que disse:
“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,28-30).
Por mais que seja difícil sair dessa situação, Deus está conosco, não desiste de nós e não nos abandona. Ele pede-nos coragem. Talvez o medo de pedir ajuda e a vergonha de expressar aquilo que está sentindo tendem a agravar ainda mais os problemas.
Portanto, reconhecer as dificuldades, contar com uma rede de apoio — especialmente no meio familiar — e buscar ajuda clínica são passos de esperança, recomeço e vida nova. Jesus veio a nós para que tenhamos vida, e a tenhamos em abundância!
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