O trabalho é uma realidade cotidiana que apresenta uma série de desafios para os cristãos. Como seres humanos, feridos pelo pecado, nos vemos constantemente tentados a fazer o que devemos, não da maneira mais evangélica, o qual que exige uma fé encarnada, viva, convicta e firme, mas da maneira mais fácil, buscando “fazer logo para se ver livre disso” ou inclusive cedendo a certas atitudes não evangélicas para poder conseguir algum resultado melhor.
Tudo isso ainda piora quando se percebe que a maneira não evangélica é a mais comum, talvez até vista como necessária para crescer dentro do trabalho e conseguir o sucesso (ou simplesmente para não ser demitido). É nesse ambiente que os católicos precisam exercer a sua fé. E realmente não é uma tarefa fácil.
Frente a tantos desafios, quantos não reduzem o seu Cristianismo em ir à missa aos domingos, rezar um Pai-nosso antes de dormir e depois vivem esquecidos de Deus?
As ocasiões que nos são apresentadas diariamente são muitas. Podemos sempre escolher entre tentar viver de acordo com a fé ou não. Podemos sempre escolher perdoar antes que ter raiva, podemos escolher servir antes de ser servido, ser ético antes de ser desonesto.
Essas decisões, às vezes, são simples, mas outras vezes podem custar muito. A pergunta que está de fundo em cada uma dessas ocasiões é a seguinte: O que eu quero? Estar do lado de Deus ou virar as costas para Ele? Os mártires são aqueles que, frente a uma situação difícil (de vida ou morte), escolheram permanecer junto a Deus.
A ideia não é pensar que somos pessoas horríveis porque viramos as costas para Deus várias vezes. Somos frágeis, nossa fé é fraca muitas vezes. Pensar que vamos viver sem pecar nesse mundo é uma ilusão muito grande. Mas tomando consciência desses erros, podemos recorrer mais ainda a Deus, que possui uma misericórdia infinitamente maior do que nossos pecados. E aqui está um ponto que me parece chave em tudo isso. Sem a Graça de Deus, não podemos ser coerentes com a nossa fé em lugar nenhum, muito menos no trabalho onde se apresentam tantos desafios.
Como fazer, então, para ser um bom católico no trabalho?
Começar por não descuidar a vida sacramental e da vida de oração. Confessar, rezar sozinho e em família e ir à Missa, escutar a Palavra de Deus e comungar de seu Corpo e Sangue, são atitudes fundamentais do católico, que o permitirão, cooperando com a Graça que está nele, ser fiel no dia a dia.
Se no Domingo passado escutamos esse convite a estar unidos a Jesus, no próximo domingo escutaremos como podemos permanecer nessa união:
“Se guardam os meus mandamentos, permanecerão em meu amor”. (João 15, 10)
E ainda:
“Os disse isso para que a minha alegria esteja em vocês e para que sua alegria seja plena”. (João 15, 11)
A nossa alegria e felicidade depende diretamente de que permaneçamos unidos ao Senhor todos os dias de nossas vidas.
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