Para responder à pergunta do título, a Igreja necessita de uma única palavra: nunca. Isto porque, em primeiro lugar, a Doutrina católica ensina que o sexo não é a finalidade mais importante ou essencial do relacionamento entre o homem e a mulher e, além disso, consiste em pecado grave se estiver fora do contexto do casamento lícito e/ou como ato de infidelidade ao cônjuge.
O amor que Deus oferece e deseja para o ser humano, na questão do matrimônio, exige a unicidade e a fecundidade, desde Adão e Eva, como fatores necessários para a felicidade.
Dito de outra forma, o sexo é um prazer que Deus concedeu aos seres humanos, associado ao ato de gerar filhos – novas almas para receberem a felicidade infinita do Criador -, e a participação neste ato gerador é um dos aspectos mais elevados do ser humano, justamente porque é imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26).
Leia MaisAmor, sexo e matrimônio: por que esperar?
A busca do sexo como finalidade em si mesma, pelo motivo único do prazer, é gravíssima distorção do perfeito plano de Deus para a realização humana, e acaba sendo sempre uma manifestação egoísta e mesquinha, onde o homem e a mulher passam a perceber um ao outro, inevitavelmente, como mero objeto de um prazer pessoal e sem qualquer compromisso verdadeiro entre si, e muito menos com o fruto natural da relação sexual, os filhos.
Porém, o egoísmo (sob qualquer aspecto), por momentos prazerosos que ofereça, nunca irá levar o ser humano à felicidade, pois contradiz diretamente os motivos mesmos pelos quais o Homem foi criado por Deus.
Ao contrário, necessariamente leva à tristeza, desconforto e fracasso pessoal, por afastar o ser humano, pelo pecado, da sua única e verdadeira fonte de alegria e sentido existencial, que é o próprio Deus (e, portanto, o seguimento das Suas sábias leis, que visam a felicidade plena do Homem).
Há muito documentos da Igreja tratando da dignidade do matrimônio, que é, acima de tudo, um Sacramento da geração (e cuidado) da vida humana e do Direito à vida (Humanae Vitae, Familiaris Consortio, Casti Connubi, etc.).
Os anticoncepcionais são meios artificiais para evitar a geração da vida ou matar crianças em gestação, em nome de um prazer sexual egoísta, que “não tenha” consequências ou responsabilidades, ou ainda outras falsas justificativas de cunho social, econômico e mesmo de saúde (no caso da gravidez ser de risco para a vida materna, ainda assim não se pode punir a criança, totalmente inocente, com a pena de morte).
Leia MaisAfetividade e Sexualidade: seu corpo e sua dignidade“Não há maior amor do que aquele que dá a vida por seu irmão” (cf. Jo 15,13), quanto mais por um filho.
O que não se pode desprezar é o fato de que nossa vida nesta Terra não tem como objetivo o prazer a qualquer preço, mas sim a busca da santidade no amor a Deus e ao próximo, em vista da vida infinita – garantida por Deus – que virá, após a ressurreição dos corpos, ou como felicidade ou como castigo… definitivos.
Felicidade e castigo que começam já nesta vida, pelo seguimento ou não aos caminhos que Deus nos indica, por exemplo na santidade, fidelidade e amor entre cônjuges, pais e filhos.
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