Crescendo na Fé

Nossa Senhora das Dores, um título de esperança

Escrito por Beatriz Nery

16 SET 2024 - 09H38 (Atualizada em 16 SET 2024 - 12H03)

Reprodução

Um dia após a Exaltação da Santa Cruz, a Igreja nos recorda Nossa Senhora das Dores. O Evangelho de João conta que, “junto à cruz de Jesus, estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25). A presença das mulheres, que estiveram presentes em toda a vida de Jesus naquela hora decisiva de grande sofrimento e dor, também foi importante para Maria, mãe de Jesus, que há muitos anos sabia o que a aguardaria no Calvário.

À sua frente, Maria contemplava dolorosamente seu Filho padecer diante do suplício da cruz. Ali, cumpria-se a profecia que ouviu quando trazia nos braços o Menino Jesus: “Uma espada de dor vai atravessar sua alma” (Lc 2, 35). Aquelas palavras de Simeão foram a primeira dor dentre tantas outras que estavam por vir.

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Parece estranho mergulhar nas dores de Maria para nos encontrarmos, mas a seu exemplo, por meio da compaixão que exercia em várias situações, encontraremos um caminho de superação aos sofrimentos que encontramos em nossa vida.

Leia MaisSer Jovem de Maria: amor que constrói a esperança e a vidaComo a esperança da Bíblia pode fazer a diferença na sua vida?Diante de um mundo marcado pelas mais variadas formas de dor e sofrimento, muitas vezes não gostamos de olhar o Senhor crucificado e morto e sua mãe no título de Senhora das Dores. Porém, experimente contemplar essas imagens! Perceba que, apesar de nos colocar face a face com o sofrimento, elas transmitem uma verdadeira esperança, que pode ser traduzida como vida, saúde, enfim, a tão esperada ressurreição.

Queremos contemplar a comunicação de fé e esperança que brota da devoção a Nossa Senhora das Dores. Maria não pede resignação diante do que fere a nossa humanidade, mas que confiemos em Deus, que “permaneçamos de pé” junto às cruzes da nossa vida, como quem sabe que a última palavra sempre pertence Àquele que nos ama profundamente e a sua palavra é vida, é ressurreição.

Por isso, sem perdermos a esperança em Deus, seguimos firmes no que diz Jesus: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10), cessando assim toda dor, sofrimento e tristeza.

Fonte: Academia Marial, Revista Ave Maria

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