O Mosteiro das Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário, em Summit, Estados Unidos, chegou às páginas do influente Jornal The New York Times sem fazer nada que se distancie de sua vida ordinária. Poderia dizer-se que sua vida ordinária de oração e contemplação é extraordinária para o mundo. O jornal registrou o aumento de vocações do convento e como mulheres jovens e profissionais abandonam o que seriam promissoras carreiras para abraçar uma vida longe do reconhecimento do mundo, mas cheia de felicidade.
Leia MaisPosso dizer não pra minha vocação?Como entender a vocação que Deus tem pra mim?Vocação: por que é difícil dizer sim a Deus?Como descobrir minha vocação?Qual a hora certa de pensar em minha vocação?Jovem também tem Vocação?A simplicidade e beleza da vida religiosa dos mosteiros dominicanos, descritas pelo diário como "motores de oração", foi plasmada nas belas fotografias de Toni Greves e descrita em um texto favorável, pouco comum na imprensa laica. A redatora, Penelope Green, descreveu a serenidade das religiosas diante dos revezes econômicos e o costume de orar através do canto litúrgico, que a Irmã Mary Catharine destacou como um modo mais pleno, "já que usamos toda nossa pessoa".
"Apesar de que o número de mulheres que ingressam na vida religiosa esteve em um elevado declive desde meados dos anos sessenta", afirma o artigo, "é notável e, inclusive, surpreendente que uma ordem contemplativa como as Irmãs Dominicanas de Summit, onde as religiosas vivem em um claustro e praticam uma vida de oração, sejam capazes de atrair a mulheres jovens e com educação universitária".
No entanto, é precisamente este tipo de conventos os que registraram um aumento de vocações nos últimos anos.
Uma das membros da comunidade explicou, em um blog religioso, que "as jovens são mais atraídas à vida contemplativa devido à forma de vida mais radical" e porque a contemplação oferece algo que não encontraram antes, mas que desejavam profundamente: "Só Jesus pode preencher esse vazio". O fato de que as vocações estejam aumentando revela, para a religiosa, uma vontade especial de Deus: "Talvez o estado do mundo hoje está necessitando o fortalecimento e o crescimento das vocações contemplativas, monásticas e de clausura", sugeriu.
A chegada de jovens vocações permitiu que, depois de que a religiosa mais jovem em 1991 tivesse 39 anos de idade, na atualidade se contem seis religiosas menores de trinta anos e três aspirantes em seus vinte. As religiosas da comunidade trabalham com madeira e fazem sabonetes para procurar seu sustento. Os novos meios tecnológicos permitiram descrever a vida contemplativa a mulheres interessadas em discernir sua vocação. A fotógrafa Toni Greaves obteve, em 2008, permissão para fotografar a vida cotidiana do convento e as imagens contribuem para dar a conhecer a beleza do modo de vida das religiosas, em um livro intitulado Radical Love (Amor Radical).
A experiência desta vocação foi resumida para o The New York Times pela Irmã Mary Cecilia, a religiosa externa do mosteiro, de 31 anos de idade. "Foi mais do que pude imaginar. Deus te surpreende", concluiu.
Fonte: The New York Times
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