A denúncia das violações e ameaças aos direitos dos povos indígenas do Brasil ganhou um novo "patamar" no cenário mundial. Esta foi a afirmação de dom Roque Paloschi a respeito da concessão do "status consultivo especial" em conselho da ONU ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
O bispo que é presidente do organismo brasileiro que existe desde a década de 70 acredita que essa nova realidade dará ao Cimi maior visibilidade de suas ações.
A concessão "reconhece e qualifica nossa atuação e incidência internacional em defesa dos projetos de vida dos povos indígenas. Trata-se de uma arena estratégica para denúncias e para uma construção coletiva do conhecimento e dos interesses das comunidades indígenas de todo o Mundo, com capacidade efetiva de influenciar ações e os acordos no campo dos direitos sociais e econômicos", afirmou dom Roque.
Daqui por diante o organismo poderá ser chamado pelo conselho da ONU e líderes das nações de todo o mundo para emitir pareceres sobre assuntos e situações relacionadas aos povos indígenas do Brasil.
Organizações não-governamentais têm trabalhado com as Nações Unidas desde sua criação, em 1945. Atualmente, cerca de 4 mil organizações possuem status consultivo no órgão internacional. Com a entrada do Cimi, apenas 22 organizações brasileiras possuem status consultivo especial.
Mais informações no site do organismo: cimi.org.br
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