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Por Elisangela Cavalheiro Em Igreja

Beato José de Anchieta poderá ser canonizado no próximo ano

O beato espanhol José de Anchieta poderá ser canonizado no próximo ano. Foi o que disse o Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, durante a última coletiva do ano pela Arquidiocese de Aparecida nesta quarta-feira (17).

A CNBB enviou recentemente um pedido ao Santo Padre para que avaliasse a canonização deste santo tão importante em terras brasileiras. Dom Raymundo informou aos jornalistas que o pedido sobre a canonização de José de Anchieta tem a aprovação do Pontífice.

“Esse grande missionário merece ser colocado como modelo de seguimento do Evangelho”, disse o Cardeal ao falar que o beato tem muitas características que o favorecem como digno da honra dos altares. Dom Damasceno explicou que além da entidade brasileira, outras também manifestaram ao Papa Francisco o desejo pela canonização de José de Anchieta. “Eu tive a honra e a alegria de receber um telefonema pessoal do Santo Padre para dizer justamente que acolhia positivamente esse pedido”.

A data ainda deverá ser agendada pela Santa Sé, ao que adiantou Dom Damasceno: “Talvez para o próximo ano, quem sabe, esta notícia vai causar muita alegria em todo o Brasil”.

Esteve presente na coletiva o bispo auxiliar de Aparecida, Dom Darci José Nicioli e jornalistas de diversos veículos regionais e nacionais.

Quem foi José de Anchieta

Padre José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha), no dia 19 de março de 1534. Estudou em Coimbra, Portugal, onde ingressou na Companhia de Jesus, em 1551. Anchieta veio para o Brasil, chegando aqui no dia 13 de julho de 1553. Permaneceu alguns meses em Salvador, na Bahia. Já a caminho da Capitania de São Vicente, em São Paulo, visitou pela primeira vez a aldeia de Reritiba, hoje cidade de Anchieta, no Espírito Santo.

Em 25 de janeiro de 1554, ainda noviço jesuíta, esteve presente na fundação da vila de Piratininga, berço da futura metrópole de São Paulo, no atual Pátio do Colégio. Em 1563, como refém dos índios Tamoios, iniciou seu famoso Poema da Virgem, com 5.732 versos latinos, alguns dos quais teriam sido tracejados nas areias da praia de Iperoig, na Baixada Santista. 

Anchieta participou da fundação do Rio de Janeiro, ao lado de Estácio de Sá, em 1565. No mesmo ano, foi ordenado sacerdote, em Salvador, na Bahia. 

Sua atividade foi intensa e fecunda: professor de latim, catequista, dramaturgo, escritor, poeta, estudioso de fauna e de flora. Foi músico, enfermeiro, construtor de capelas, conselheiro espiritual, pacificador e defensor dos índios.

Superior em diversas comunidades dos jesuítas, foi o sucessor do Pe. Manuel da Nóbrega como Provincial da Companhia de Jesus no Brasil.

Passou seus últimos anos de vida em Reritiba, ES, onde faleceu em 9 de junho de 1597, com 63 anos de idade, 44 anos de apostolado eficaz, criativo e incansável.

O Apóstolo do Brasil foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em Roma, no dia 22 de junho de 1980.

Biografia do beato José de Anchieta com Academia Marial de Aparecida. 

 

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