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Corpo de Bombeiros identifica dez mortos após queda de paredão em Capitólio

Escrito por Rádio Aparecida

10 JAN 2022 - 15H22 (Atualizada em 10 JAN 2022 - 16H08)

ByDroneVideos/Shutterstock

Os dois últimos corpos da queda do paredão no Lago de Furnas, em Capitólio no sábado (8), foram encontrados na tarde de ontem. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais durante coletiva de imprensa. 

Ao todo são 10 mortos no acidente. Sete foram encontrados ainda no sábado e os outras três nas buscas deste domingo. Cinco mortos já foram identificados. Todas as pessoas estavam na lancha chamada "Jesus". Eles estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra e eram familiares e amigos uns dos outros.

As equipes de buscas não trabalham mais com a possibilidade de desaparecidos. A rocha atingiu mais três embarcações que estavam na área por volta das 12h30, segundo os bombeiros.

O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva (Progressista), disse em entrevista coletiva neste domingo que não havia ocorrido acidentes como este e por isso não há um estudo ou análise geológica sobre os paredões. Pela manhã o prefeito já tinha anunciado o fechamento do turismo aquático na cidade. Segundo ele, estão fechadas as entradas dos cânions e também do local conhecido como Cascatinha.

Deslizamento, pessoas ilhadas, desabamentos e mortes

A chuva não dá trégua em Minas Gerais e, conforme boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado ontem, 138 cidades mineiras estão em situação de emergência. Seis pessoas morreram desde o início do período chuvoso no estado, em outubro de 2021, e ao menos outras duas mortes, em Belo Horizonte e Betim, devem entrar no próximo informativo do órgão.

Devido à situação do estado e também por causa da tragédia em Capitólio, o governador Romeu Zema decretou luto oficial de três dias. Conforme o comunicado, Zema assinou o decreto "em sinal de pesar às vítimas da tragédia em Capitólio e em respeito aos mineiros afetados pelas fortes chuvas dos últimos dias".

Em cidades da região metropolitana, como Betim, Sabará, Rio Acima, Brumadinho, Nova Lima e Ribeirão das Neves o cenário é de destruição. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil de cada município se desdobram para os atendimentos dos chamados e os resgates das vítimas.

Desde primeiro de outubro, quando teve início o período chuvoso em Minas Gerais, 13.723 pessoas ficaram desalojadas e 6 morreram.


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