Entenda a postura da Igreja perante as imigrações

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As imigrações mundo afora se tornaram uma preocupação global Em 2017, 22 milhões de cidadãos de outros países viviam na União Europeia segundo dados da Statistics Explained.

Apenas no Brasil, cerca de 1,1 milhão de imigrantes e 7 mil refugiados já passaram pelo país desde então, e podem possuir visto de até dois anos, com possibilidade de ser renovado.

Como fica o papel da Igreja em situações como essas? Padre Rubens, missionário redentorista, foi convidado pela Rádio Aparecida a falar a respeito.

“A grande missão da Igreja dentro da dimensão da situação dos migrantes e imigrantes é uma reflexão profunda sobre a necessidade de ter um olhar misericordioso e acolhedor para com eles”, afirma.

Migrantes e Imigrantes

Migrantes são aqueles que mudam de lugar dentro do seu próprio país, por diversas circunstâncias. Pode ser em situação de desemprego e de terras em que é impossível tirar seu sustento, por exemplo.

Já os imigrantes são pessoas que migram de um país para outro, por diversos motivos. Dentre eles, a questão dos refugiados, os perseguidos, o que são dizimados por guerras civis e ditaduras.

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A Igreja, os Migrantes e Imigrantes

Padre Rubens relembrou a Campanha da Fraternidade de 1980, chamada “Fraternidade no mundo das migrações, exigência da Eucaristia” cujo lema era “Para onde vais?”.

“A partir daí, a Igreja começou a se preocupar e se sentiu na obrigação de viver a dimensão profunda do acolhimento, da misericórdia e de ajudar essas pessoas a viverem de um jeito melhor na sua migração e imigração, para viver na dignidade”.

Dentro das pastorais da CNBB, existe a Pastoral do Migrante, que tem a preocupação de dar orientação psicológica, de direitos com advogados, orientação pastoral e de acolhimento.