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Oração da preservação das florestas: cuidando da Casa Comum

Escrito por Beatriz Nery

17 JUL 2023 - 17H02

Gustavo Frazao/Shutterstock

É celebrado em 17 de julho o dia de preservação das florestas, data tão importante ligada à proteção e preservação de nossa Casa Comum. Preservar as florestas é sinônimo de proteger a vida, pois as florestas têm sido ameaçadas em todo o mundo pela degradação incontrolada. Isso acontece por terem seu uso desviado para necessidades crescentes do próprio ser humano e pela falta de um gerenciamento ambiental adequado.

Leia MaisO Santuário Nacional e o cuidado com a Casa ComumA terra é nossa Casa Comum, vamos preservá-la?Semana Laudato si' traz reflexões sobre o cuidado urgente com a Casa ComumAs florestas, sejam no Brasil como em qualquer parte do mundo, são o ecossistema mais rico em espécies animais e vegetais. Na Amazônia, por exemplo, encontra-se cerca de 1/10 de todas as espécies vegetais e animais conhecidos do nosso planeta. A sua destruição causa erosão dos solos, degradação das áreas de bacias hidrográficas, perdas da vida animal e perda de biodiversidade. A destruição das florestas coloca em risco a vida do próprio ser humano em nosso planeta.

E sabendo que tudo fala de Deus, e que precisamos respeitar todo ser vivente, rezemos:

Lembrem-se das cachoeiras, hoje desaparecidas;
Lembre-se dos riachos e lagos, hoje contaminados;
Lembrem-se das matas virgens, hoje indefesas;
Lembrem-se das ocas indígenas, hoje queimadas;
Lembrem-se dos belos rios, hoje envenenados;
Lembrem-se das aves raras, hoje extintas;
Lembrem-se das cavernas e grutas, hoje demolidas;
Lembrem-se do mar azul, hoje manchado de óleo;
Lembrem-se do antigo poente, hoje enfumaçado;
Lembrem-se das belas praias, hoje sujas e poluídas;
Lembrem-se dos antigos bosques, hoje abandonados;
Lembrem-se da flora, hoje ameaçada;
Lembrem-se da fauna, hoje desprotegida;
Lembrem-se dos patrimônios, hoje desprezados;
Lembrem-se do arco-íris, hoje indiferente;
Lembrem-se do canto do galo, que pena, hoje pouco importa;
Lembrem-se da cigarra, coitada, hoje censurada;
Lembrem-se do joão-de-barro, vejam só, hoje nem aposentado;
Lembrem-se de preservar a natureza, hoje isso parece insignificante;
Lembrem-se de salvar as relíquias que ainda restam, antes que a própria vida se torne um quadro de tristes lembranças.

Um poema de Luizinho Bastos

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