No momento da Consagração do Pão e do Vinho que se transformam em Corpo e Sangue de Jesus existe um acontecimento que causa dúvidas, seja durante a Celebração Eucarística, nas aulas de catequese ou até mesmo no dia a dia do cristão. A ouvinte Beatriz Campos de Cristina (MG) pede uma explicação mais detalhada do quadro "Religião também se aprende" da Rádio Aparecida sobre o tema:
Escute podcast com Padre Carlinhos:
A conversão da substância do Pão e do Vinho no Corpo e no Sangue de Cristo sempre existiu a partir da Instituição da Eucaristia pelo próprio Senhor Jesus ao cear com seus Apóstolos, conforme podemos averiguar nas passagens bíblicas sobre Eucaristia. Faltava, porém, uma palavra capaz de expressar à luz da filosofia e da teologia essa realidade. Esse tema apareceu entre os séculos XI e XII e se tornou comum a partir de então.
Leia MaisPor que Jesus escolheu Pão e Vinho para ser seu Corpo e Sangue?Com efeito, em 1079, aconteceu um Concílio Regional em Roma recolhendo os dados da tradição. No século XII, o Concílio de Latrão mais ou menos em 1215 consagrou em seus documentos a palavra “transubstanciação”, que foi usada depois por vários concílios e momentos de formação.
Na Consagração ocorre a transubstanciação, ou seja, o Pão e o Vinho se mantém os mesmos, mas se transformam na sua essência, aquilo que não vemos pelos nossos olhos humanos, mas sentimos e acreditamos através da nossa fé que vão se transformar na substância do Corpo e no Sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor.
“É um mistério de fé que embora não seja absurdo, exige uma intervenção de Deus que tudo pode, a fim de ser realizado esse grande ato de amor. Antes de sua morte e ressurreição, Jesus quis dar-se em comida e bebida para nos salvar e para nutrir a nossa caminhada na missão. Estamos diante de uma questão de fé”, completa Padre Carlinhos.
“O Concílio de Trento resume a fé católica declarando, porque Cristo nosso Redentor disse que o que ele oferecia sobre a espécie do pão era verdadeiramente o seu corpo. Sempre na igreja se teve esta convicção que o Sagrado Concílio de novo declara, pela consagração do pão e do vinho opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo, nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do seu sangue. A esta mudança a Igreja Católica chama de modo conveniente e apropriado “transubstanciação”. A presença eucarística de Cristo tem início no começo da Consagração e por enquanto as espécies eucarísticas subsistirem, Cristo está presente todo em cada uma das espécies e todo em cada uma das suas partes, de maneira que a tração do pão não divide Cristo”, Catecismo nº 1376 e 1377.
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