De muito fala-se no Brasil no agronegócio – Agro é Tech – afirma a propaganda na televisão, referindo-se à agricultura praticada em larga escala, sobretudo, aquela mecanizada, que é relacionada com a produção de grãos como o milho e a soja e voltada para a exportação nos grandes latifúndios, onde se pratica, em geral, a monocultura.
Ainda que o agronegócio renda bilhões aos cofres do Brasil, especialmente neste tempo de pandemia, gerando divisas para a nossa balança comercial, ajudando a equilibrar o comércio exterior, sabe-se que ele é também um grande vilão, sendo responsável pelo desmatamento e destruição de grandes áreas de florestas da Amazônia e de outros biomas brasileiros, como o cerrado.

Um setor da economia brasileira que aparece pouco, mas que tem uma importância extraordinária é o da agricultura familiar.
Este setor tem vários elementos que precisam ser considerados por ser um dos setores que mais emprega pessoas, sendo responsável por segurar o homem no campo, diminuindo, por tabela, os graves problemas sociais urbanos, sendo ainda gerador de renda para milhões de famílias.
Dos 150 produtos cujo preço é medido pelo IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, dois terços fazem parte da produção familiar.
Os estoques destes produtos mantidos pelo governo são responsáveis pelo controle dos preços que são repassados diretamente à população e que são causadores da inflação.
Por isso mesmo, nada mais justo que se cobre investimentos por parte dos governos federal e estadual para fazer com que a produção da agricultura familiar seja mais considerada, recebendo o apoio e os investimentos necessários.
Em certos casos, os produtos que são ofertados pela agricultura familiar chegam a representar até 60% de toda a produção nacional.
Maior crédito garantirá maior produção, que, por sua vez, possibilitará um controle maior dos preços, que não afetarão tanto o bolso dos trabalhadores, especialmente aqueles de baixa renda.
Se o agronegócio garante divisas nas exportações nacionais que, em geral, vão parar nas contas das grandes empresas e dos grandes conglomerados, a agricultura familiar garante e respalda o consumo interno do país e a renda de milhões de famílias.
Leia MaisO agrotóxico que assassina o homem e a naturezaHoje dos 4,5 milhões de estabelecimentos agrícolas do país, 4,1 milhões estão ligados à agricultura familiar, tendo menos de 100 hectares de terra. Metade deles sustenta a maior parte da produção, ou seja, de todos os estabelecimentos agrícolas, 77% são ligados à agricultura familiar, que é múltipla e variada, e não baseada na monocultura como nos grandes conglomerados agrícolas.
Concluindo, podemos dizer – Agricultura familiar, esta sim, "é tech, é pop e é tudo"!
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