Brasil

Dengue: aprenda sobre os perigos, sintomas e como prevenir

É necessária uma ação conjunta, do cidadão e do governo, para combatermos esse mal!

Escrito por Redação A12

21 MAR 2024 - 11H52 (Atualizada em 22 MAR 2024 - 12H09)

ZueAhmad/Shutterstock

A dengue é uma doença viral, transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti. Comum em áreas tropicais e subtropicais, principalmente nas estações chuvosas, a doença possui sintomas que variam de leves a graves, e em casos extremos, podem ser fatais.

Conhecer esses perigos e divulgá-los a todos é fundamental para prevenção e combate:

Sintomas

Os sintomas podem aparecer de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. Eles incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares, fadiga, náuseas e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, a dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, caracterizada por sangramento, baixa contagem de plaquetas e danos aos órgãos.

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Embora a maioria dos casos de dengue seja leve, a doença pode ser fatal. A dengue hemorrágica representa um risco maior, especialmente para crianças pequenas e idosos. É importante procurar assistência médica imediata se os sintomas se agravarem, especialmente se houver sinais de sangramento.

:: O que você deve saber sobre a dengue

Prevenção

A prevenção é a chave para combater a dengue. Aqui estão algumas medidas simples que você pode tomar:

Elimine criadouros de mosquitos

Verifique regularmente sua casa e quintal em busca de recipientes que possam acumular água parada, como vasos, pneus velhos e garrafas. Limpe essas áreas para eliminar possíveis locais de reprodução do mosquito.

Use repelente

Aplique regularmente repelente de mosquitos na pele exposta, especialmente durante o amanhecer e o anoitecer, quando os mosquitos são mais ativos.

Use roupas protetoras

Vista roupas de manga comprida e calças compridas, principalmente em áreas onde a dengue é prevalente.

Instale telas nas janelas

Mantenha os mosquitos fora de casa instalando telas em janelas e portas.

Colabore com a comunidade

Participe de programas de controle de vetores em sua área e eduque sua comunidade sobre os perigos da dengue e as medidas preventivas. 

ZueAhmad/Shutterstock
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É de responsabilidade dos governantes fazerem o possível para evitar a proliferação do mosquito da dengue


Ações para serem cobradas pelos governantes

Essas são algumas das ações que uma cidade pode adotar para prevenir e combater a dengue. É importante que essas medidas sejam integradas e implementadas de forma coordenada por diferentes setores da administração pública, em parceria com a comunidade e instituições de saúde, para alcançar os melhores resultados na redução da incidência da doença. Cobrar é papel do cidadão! Veja:

- Pedir campanhas educativas para informar a população sobre os sintomas da dengue, os métodos de prevenção e a importância da eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

- Estabelecer programas regulares de inspeção e limpeza de áreas públicas e privadas para eliminar possíveis criadouros do mosquito, como recipientes de água parada.

- Implementar estratégias de controle, como a aplicação de larvicidas em áreas propensas à reprodução do mosquito e a instalação de armadilhas para monitoramento da população de mosquitos.

- Manter um sistema de vigilância epidemiológica para detectar precocemente surtos de dengue e tomar medidas rápidas para controlá-los.

- Garantir acesso adequado a serviços de saúde para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dos casos de dengue, especialmente os mais graves.

Salty View/Shutterstock
Salty View/Shutterstock
Uma boa gestão da saúde contribui para que os sintomas sejam abrandados.


A dengue é uma doença séria, que pode ser prevenida com medidas simples. Conhecendo os sintomas e adotando práticas de prevenção, podemos proteger a nós mesmos e às nossas comunidades contra essa ameaça. Esteja atento aos sintomas, tome medidas preventivas e contribua para um ambiente mais seguro e saudável para todos!

:: Epidemia de dengue: de quem é a culpa?

Fonte: Ministério da Saúde

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