O filme ‘Conclave’, lançado em janeiro deste ano nos cinemas, segue repercutindo pelo mundo. As análises no meio católico e também fora dele, trazem diversos pontos que chamam a atenção na produção.
Em um post recente no blog do cardeal O'Malley, ele fez reflexões sobre a produção e lições a serem tiradas do filme. Durante a exibição do filme nos cinemas, o A12 acompanhou a repercussão e trouxe conteúdos sobre o aprendizado com a produção.
Leia MaisConclave: Cardeais do mundo inteiro se reúnem em Roma para escolher o novo PapaA produção, aclamada pela crítica e vencedora do Oscar na categoria Roteiro Adaptado, tem vários pontos a serem pensados e discutidos pela Igreja.
Apesar de um filme religioso, a produção é classificada como um thriller político. O filme se mostrou bem-sucedido no ponto de vista cinematográfico, com destaque para a atuação do ator, Ralph Fiennes, aclamado pela crítica, com o personagem de um problemático reitor de Cardeais.
Para os católicos foram consideradas falhas nos momentos em que é mostrado o que acontece quando os cardeais da Igreja se reúnem para tomarem essa importante decisão, que é a escolha de um novo Papa.

Na postagem, o cardeal O'Malley, ex-arcebispo de Boston, que participou do conclave da escolha de Papa Francisco como pontífice, nos dá dicas para um melhor entendimento sobre o filme. Que são essas:
Um filme carente de realidade espiritual
O religioso foi questionado em uma comparação entre a realidade e o que se passou no filme: “Foi realmente assim?”
Ele explicou:
“Minha resposta é, não, não foi bem assim. O autor, é claro, tem um final surpreendente que não vou revelar aqui, mas minha experiência de estar em pelo menos um conclave não foi que fosse algum tipo de cena de bastidores políticos tramando como eleger seu candidato. Foi uma experiência de um retiro muito intenso, onde houve muita oração e silêncio e escuta de conferências sobre temas espirituais.
Ao longo do processo, tivemos uma consciência muito aguda de que milhões de católicos em todo o mundo estavam orando por nós para que o Espírito Santo nos guiasse em nossas deliberações. E, é claro, no momento em que cada cardeal vota, você pega sua cédula, fica diante da imagem de Cristo de Michelangelo no Juízo Final e jura diante de Deus que vai votar na pessoa que você acredita ser a vontade de Deus para a Igreja. É uma experiência muito diferente do que eles retrataram no filme. Apesar de todo o seu valor artístico e de entretenimento, não acho que o filme seja um bom retrato da realidade espiritual do que é um conclave.”
E refletiu sobre uma lição final
É importante ter esses pensamentos em mente se você estiver pensando em assistir ao filme. Se há algo positivo a tirar do filme é que as pessoas estão curiosas para saber o que acontece durante esses eventos que moldaram a Igreja desde o seu início. E essa curiosidade permite que os católicos não apenas se eduquem mais, mas tentem compartilhar seus conhecimentos com os outros.
:.Leia um artigo exclusivo do A12 sobre o filme Conclave
Fonte: Aleteia
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