Estamos vivendo o “Ano da Família”, iniciado no dia 19 de março, na solenidade de São José, com encerramento definido para 26 de junho de 2022, quando será celebrado em Roma, o X Dia Mundial das Famílias. Esse lançamento teve como motivação o quinto aniversário de um importante documento lançado pelo Papa Francisco: “Amoris laetitia”. A sua intenção é que seja um ano de reflexão e oportunidade para aprofundar os conteúdos dessa Exortação Apostólica. Mas qual a definição de “Família” para o Papa Francisco?
No Congresso Latino-americano de Pastoral Familiar, em agosto de 2014, Francisco diz que a família “é um ‘centro de amor’, onde reina a lei do respeito e da comunhão, capaz de resistir aos ataques da manipulação e da dominação dos ‘centros de poder’ mundanos”. Falando em 2018, no Fórum das Associações Familiares o Papa define a família como “um ícone de Deus”. E complementa: “e isso é grandioso, é sagrado”.
Tendo essa convicção da família como representação divina, o Papa fala em sua grande missão: “Deixar lugar a Jesus que vem, acolher Jesus na família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa, dos avós... Jesus está aí. É preciso acolhê-lo ali, para que cresça espiritualmente na família”.
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Com palavras claras e objetivas, o Papa estimula e convoca toda a Igreja, especialmente os grupos de pastoral e movimentos diversos que se dedicam ao trabalho com as famílias, afirmando que “somos chamados a acompanhar, a ouvir, a abençoar o caminho das famílias; não apenas a traçar a direção, mas a fazer o caminho com elas; a entrar nas casas com discrição e com amor, para dizer aos esposos: a Igreja está com vocês, o Senhor se faz próximo de vocês, queremos ajudá-los a proteger o dom que receberam”.
Mesmo mostrando o valor do casamento como projeto de Deus e fruto da Graça, o Papa em sua acolhida não exclui nenhuma família ao referir-se à força da Palavra e o amor da Trindade: “anunciamos aos casais, aos cônjuges e às famílias uma Palavra que os ajuda a compreender o significado autêntico de sua união e de seu amor, sinal e imagem do amor trinitário e da aliança entre Cristo e a Igreja.”
Somos “guardiões da beleza da família, cuidando de sua fragilidade e suas feridas”

O Papa é um homem antenado com a realidade atual das famílias, em seus grandes desafios, diz que a Igreja conhece “de perto as fadigas diárias dos cônjuges e pais, seus problemas, seus sofrimentos, todas aquelas situações pequenas e grandes que pesam e às vezes dificultam seu caminho”.
Afirma que “os laços familiares foram e continuam sendo duramente colocados à prova, mas permanecem ao mesmo tempo o ponto de referência mais firme, o apoio mais forte, a proteção insubstituível para a estabilidade de toda a comunidade humana e social”.
Cita dois contravalores da sociedade que podem tirar a alegria das famílias: "Não procurar a alegria consumista e individualista, que só pesa no coração, mas aquela alegria que se vive em comunhão, que se partilha e se participa, porque somos mais bem-aventurados no dar do que no receber".
Uma mensagem de apoio às famílias e um pedido de Oração

Unindo duas intenções muito próprias para o momento, e preocupado com o contexto atual o Papa pede que “apoiemos a família! Façamos a defesa daquilo que compromete a sua beleza”; “e nos comprometamos a salvaguardar seus preciosos e delicados laços: filhos, pais, avós... Há necessidade desses laços para viver e viver bem, para tornar a humanidade mais fraterna”.
É enfático ao afirmar que “a família está ‘viva’ se estiver unida em oração”, é “’forte’ quando redescobre a Palavra de Deus, e é ‘generosa’ se permanece aberta à vida, não discrimina e serve os mais necessitados”.
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