“Porque o Reino dos Céus é semelhante a um fazendeiro que, logo de manhã, saiu para contratar trabalhadores para sua vinha. Combinou com eles que pagaria um denário por dia e mandou-os para sua vinha” (Mt 20,1-2)
Vamos refletir mais uma parábola que Jesus utiliza para mostrar que além de manso e humilde de coração, também é generoso e tem compaixão de nós, quando nos rendemos ao Seu amor.
Leia MaisParábolas de Jesus: Os talentos que Deus nos dáAs parábolas de Jesus: os convidados para o banqueteComo vemos no Evangelho de São Mateus (Mt 20, 1-16), na época de Jesus, os trabalhadores ficavam esperando horas na praça até que alguém os contratasse para um dia de trabalho, ou seja, eles dependiam que alguém os chamasse para sustentar suas famílias pelo menos naquelas horas trabalhadas.
O patrão sai cinco vezes, desde o início da manhã até o final da tarde. Quando é terminado esse expediente, o senhor ordena que seja dado uma moeda a todos, até mesmo para os que tinham trabalhado poucas horas.
E claramente, os que trabalharam desde cedo reclamaram do porquê terem recebido a mesma quantia daqueles que só trabalharam uma hora. Mas o dono da vinha utiliza de uma lógica baseada numa generosidade abundante.
Jesus utiliza esta “injustiça” não para comunicar sobre o trabalho, nem do salário justo, mas do Reino de Deus, lugar onde todos são chamados a desempenhar a sua parte, e que receberemos nossa recompensa vinda da justiça divina. Alguém que viveu uma caminhada de fé desde a infância receberá a mesma herança do Reino de alguém que se arrependeu de seus pecados em qualquer fase da vida.
“’Meu amigo, eu não estou sendo injusto contigo. Não combinaste comigo um denário? Toma o que é teu e vai. A esse último quero dar o mesmo que a ti. Não tenho o direito de fazer com meu dinheiro o que eu quiser? Ou tens inveja porque eu sou bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos” (Mt 20, 14–16)
Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, ressalta que, a partir desta parábola, precisamos sempre estar nos caminhos de Deus para termos direito a essa recompensa.
“O Evangelho não quer dizer com isso que devemos então dedicar nossas vidas aos prazeres desregrados e só ao final da vida preocupar-se com as coisas de Deus: primeiro por que nenhum de nós sabe o dia que nossa vida chegará ao fim; e depois, com toda certeza uma vida com Deus e orientada pela vivência do bem é muito melhor”.
Durante a oração do Angelus, em setembro de 2017, o Papa Francisco também nos orienta sobre dois aspectos que Jesus nos mostra: que Deus quer chamar todos a trabalhar para o Reino e que no final Ele nos oferece a mesma recompensa, que é a vida eterna.
“Jesus quer nos levar a contemplar o olhar daquele senhor: o olhar com que vê cada um dos operários à espera de um trabalho, chamando-os para a sua vinha. Trata-se de um olhar cheio de atenção e de benevolência; é um olhar que chama, que convida a erguer-se, a pôr-se a caminho, porque deseja a vida para cada um de nós, quer uma vida plena, comprometida, resgatada do vazio e da inércia. Deus não exclui ninguém e quer que cada um alcance a sua plenitude. Este é o amor do nosso Deus, do nosso Deus que é Pai”.
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