As Cinzas, como um sacramental, vem de longa história bíblica, e sempre usada em horas de aflição e de penitência. Há várias passagens do Antigo Testamento que nos apontam nessa direção, tais como: 2Sm 13,19; Est 4,1-3; Dn 9,3; Mac 3,47, Jn 3,6, Jd 4,15. Os cristãos bem cedo introduziram nas suas expressões penitenciais o gesto de cobrir de cinza a cabeça ou de se deitar sobre ela. Com o passar do tempo isto se tornou um gesto litúrgico, sobretudo na penitência pública.
No século IV, antecipou-se o início da Quaresma para a quarta-feira anterior ao 1º. Domingo da Quaresma, garantindo assim os 40 dias quaresmais, dias de penitência, de conversão e de jejum.
Leia MaisPosso lavar a cabeça após receber as Cinzas?No século X, iniciou-se o gesto sensível da imposição das cinzas, realizado não só nos penitentes públicos, mas em todos os fieis, inclusive os ministros sagrados. Deste modo o dia do início da Quaresma recebeu o nome de quarta-feira de cinzas, portanto, desde o século X até nossos dias.
O Concílio Vaticano II veio determinar que a imposição das cinzas fosse feita não no início da missa, mas no fim da Liturgia da Palavra, e a cada fiel no ato da imposição das cinzas, se diz: “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Assim, a Igreja manifesta a plena confiança em Cristo e em seu Evangelho, que deseja que todos nós nos convertamos e vivamos nele. As cinzas são um sacramental que nos ajuda a empreender a caminhada de conversão. Por isso, o gesto externo tem de ser trabalhado por dentro de nós, para que produza os frutos esperados.
Padre Ferdinando Mancílio
Missionário Redentorista
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