Em 2025, a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e a Memória de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro coincidem no dia 27 de junho.
Diferentemente da Solenidade do Imaculado Coração de Maria — que sempre sucede a do Coração de Jesus —, a celebração de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nem sempre ocorre na mesma data, ainda que compartilhem o mês de junho.
Mais do que uma justaposição no calendário, essa união acidental se torna um sinal providencial: dois corações que amam juntos, para um povo que precisa de consolo, direção e confiança.
O Coração de Jesus é a expressão máxima do amor divino que se fez carne. Ele nos amou até a cruz, e continua a nos amar pela Eucaristia, pela misericórdia. Já Maria, do Perpétuo Socorro, é o amparo contínuo. Ela não desvia o olhar, mesmo quando caímos.
Em um mundo ferido, ver esses dois corações celebrados juntos é lembrar que não estamos abandonados.
Ao olhar para essa coincidência, aprendemos com Deus: amor e socorro não se separam. A espiritualidade cristã não é só contemplativa, mas também ativa.
Quem se aproxima do Coração de Jesus é chamado a amar. E quem recorre a Maria é enviado a acolher, amparar e socorrer. A data nos convida a viver ambas as coisas: oração e ação, adoração e serviço.
Foi Santo Afonso Maria de Ligório quem, com os Redentoristas, ensinou a amar o Coração de Jesus e a confiar no socorro de Maria.
Sua espiritualidade é profundamente pastoral: acolher os pobres, consolar os pecadores, animar os cansados. Ele não via duas devoções separadas, mas uma espiritualidade integrada, visão que a liturgia, especialmente neste ano, vem reacender em nós.
Contemplar o Coração de Jesus é também examinar o próprio coração. Ele pulsa amor. O nosso pulsa o quê? Medo? Desânimo? Egoísmo?
O convite deste dia é esse: colocar nosso coração em sintonia com o Dele e deixar que Maria nos ajude a converter o que estiver endurecido.
Guerras, polarizações, perda da esperança. Neste cenário, o Coração de Jesus nos oferece misericórdia. Maria nos aponta para esse amor.
A liturgia hoje nos convida a recomeçar confiando, sem perder a ternura. O mundo está cansado de discursos. Precisa de corações transformados.
Dois corações, um só chamado: amar e confiar. Não estamos apenas diante de uma curiosidade do calendário litúrgico. Estamos diante de um apelo à nossa própria fé.
Viver este 27 de junho com intensidade pode mudar o modo como rezamos, servimos, perdoamos e confiamos.
Que o Coração de Jesus nos inflame. Que o olhar de Maria nos ampare!
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