O Jubileu de 2025, proclamado pelo Papa Francisco, traz à tona um tema essencial para os tempos atuais: a esperança.
Em um mundo marcado por conflitos, incertezas e desafios que parecem muitas vezes insuperáveis, somos convidados a refletir sobre essa virtude que nos ajuda a renovar as nossas vidas e o próprio mundo.
Vivemos cercados por dificuldades que nos angustiam e agitam. A cada dia, as notícias de tragédias, guerras e crises parecem apagar a luz da esperança que deveria iluminar nosso caminho. Até em nossas próprias vidas, enfrentamos provações que testam nossa capacidade de acreditar em dias melhores.
Nessas horas, é comum sucumbirmos à tristeza e ao desânimo, como se uma sombra de desespero cobrisse o horizonte. São nestes momentos difíceis que a virtude da Esperança vem em nosso auxílio.
O Catecismo da Igreja nos diz que:
“A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos o Reino dos céus e a vida eterna como nossa felicidade, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo” (CIC 1817)
A esperança nos convida a erguer os olhos para Deus, fonte de todo bem, e a confiar em seus caminhos, ainda que estes se apresentem repletos de incertezas e desafios.
Essa virtude não se trata apenas de uma disposição interior, mas de um convite a vivê-la ativamente, tornando-nos peregrinos da esperança. Um peregrino, por definição, é alguém que caminha rumo a um destino, e a nossa jornada nesta vida deve ser conduzida pela esperança que nos faz olhar para o céu e aspirar aos bens eternos.
Esses bens não se corrompem, não se desgastam com o tempo, e não nos decepcionam, ao contrário das coisas passageiras deste mundo. A esperança nos ensina a não nos apegar excessivamente ao que é temporário, mas a fixar nosso olhar naquilo que é transcendente.

Diante dessa reflexão, surge uma pergunta pessoal e profunda: como vivo a esperança no meu dia a dia? Será que ela é o farol que ilumina minhas escolhas, atitudes e pensamentos, ou será que permito que as tempestades da vida apaguem essa chama dentro de mim?
A esperança nos desafia a viver de maneira diferente, mais conscientes de que o sentido da nossa existência não se encerra nas dores e tribulações que enfrentamos, mas na confiança de que Deus tem sempre um plano maior para nós.
Por fim, viver a esperança é viver em confiança. É acreditar que, por mais difíceis que sejam as circunstâncias, o amor de Deus nos sustenta. A esperança nos leva a ser testemunhas do amor de Deus, e nos torna construtores de um mundo mais fraterno. Como peregrinos da esperança, somos chamados a trilhar esse caminho, espalhando essa luz a todos ao nosso redor.
Que o jubileu de 2025 seja uma ocasião propícia para reavivar essa chama em nossos corações, e que, inspirados pela esperança, possamos caminhar confiantes rumo ao nosso verdadeiro destino: a vida em Deus, na eternidade.
Papa Leão XIV: “a Palavra de Jesus liberta-nos”
Papa Leão XIV reflete no Angelus o Evangelho do dia que conta as obras de Cristo e destaca o chamado à alegria e esperança no 3º Domingo do Advento.
Papa Leão XIV recebe imagem de Nossa Senhora Aparecida dos redentoristas
Em audiência privada em que também estavam missionários redentoristas, Dom Orlando Brandes faz convite oficial para o Papa Leão XIV vir ao Santuário Nacional.
Um convite para o Natal: o amor de Deus em nossas vidas
É tempo de aprofundar e viver a alegria do Natal. O mistério deste período só pode ser vivido quando compreendemos o que é o amor. Prepare-se com a reflexão!
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.