Espiritualidade

Entenda como a fé altera o funcionamento do nosso cérebro

Dom Geraldo de Paula, bispo auxiliar da Arquidiocese de Niterói (RJ), e René Dentz, psicanalista, tratam sobre o tema

Escrito por Isabela Araujo

10 JAN 2023 - 20H00 (Atualizada em 04 JUL 2024 - 08H24)

Thiago Leon

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O olhar à saúde mental está sendo cada vez mais discutidoJunto dele é debatida a importância de respeitar as condições psicológicas de cada indivíduo, além da naturalização de ações, tratamentos e práticas voltadas a esta frente.

A partir disso, devemos olhar e compreender de forma mais profunda um importante fator para a saúde mental: a espiritualidade.

É comprovado, a fé pode interferir no funcionamento do nosso cérebro. O momento em que a fé e a ciência se unem comprovam que quem crê tende a ter mais foco e esperança, por exemplo.

Ao orarmos, é natural nos sentirmos mais leves, tranquilos e de bem com a vida. Isso também ocorre quando seguimos os passos de Jesus, ajudando o próximo e levando a Palavra.

Estudos evidenciam como a espiritualidade afeta, positivamente, o funcionamento do nosso cérebro, o que explica estas sensações.

Eles mostram que a oração ativa o lobo frontal do cérebro, responsável pela concentração. Em orações profundas, a atividade desse lobo diminui, o que pode levar a sentimentos de transcendência e conexão com algo maior.

Práticas como a meditação podem produzir efeitos semelhantes, ajudando a acalmar a mente e ativar o sistema nervoso parassimpático, que promove relaxamento.

A relação com Deus e a forma como nos conectamos emocionalmente com Ele também pode refletir nas nossas relações com outras pessoas.

Atividades criativas, como a música, também podem gerar efeitos no cérebro semelhantes aos da oração, mostrando que experiências transcendentais podem ser alcançadas de diversas maneiras.

“Quem canta, reza duas vezes. (CIC n.º 1156)” Santo Agostinho, Cf. Enarratio in Psalmum, 72, 1: CCL 39, 986 (PL 36, 914).

A partir disso, o Portal A12 conversou com Dom Geraldo de Paula Souza, C.Ss.R., bispo auxiliar da Arquidiocese de Niterói-RJ, formado em Psicologia, e René Dentz, psicanalista, que trouxeram explicações sobre o assunto.

Assista à reportagem abaixo:

Fonte: BBC

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