Em uma de suas catequeses, o Papa Bento XVI se dedicou a meditar sobre alguns Santos e Santas da Igreja proclamados Doutores. Dentre eles estava Santa Teresa de Jesus, que nasceu e viveu em Ávila, na Espanha, no século XVI.
Segundo Bento XVI, Teresa de Ahumada, nome recebido em seu nascimento, desde a infância demonstrou uma vivência espiritual profunda, como relatado em sua autobiografia. Com menos de 9 anos, ela lia sobre as vidas de mártires da Igreja, o que, mesmo tão nova, a inspirou um desejo por essa entrega total a Deus.
Mais tarde, como mencionou em seus escritos, suas leituras a levaram à verdade que ela resumiu em dois princípios: primeiro, que tudo nesta vida é passageiro, e depois, que só Deus é para sempre, só Ele permanece. Isso culminou em sua linda e conhecida poesia:
"Nada te perturbe, nada te espante; tudo passa. Deus não muda; a paciência obtém tudo; quem possui Deus nada lhe falta, só Deus basta!"
Somente com esses dois fatos da sua infância poderíamos prever como sua vida espiritual, acompanhada pela graça, poderia se desenvolver e frutificar. E isso aconteceu, séculos depois, a Igreja a reconheceu como santa e doutora e se inspira em seus ensinamentos espirituais.
Teresa de Jesus entrou para o mosteiro carmelita aos 20 anos, e no decorrer de sua vida religiosa e progresso espiritual, escreveu algumas obras. Segundo Bento XVI, ela não tinha uma formação acadêmica, mas valorizava os ensinamentos de teólogos e mestres da Igreja.
“Como escritora, sempre se ateve àquilo que pessoalmente vivera ou vira na experiência do próximo (cf. Prólogo ao Caminho de Perfeição), isto é, a partir da experiência.”, disse.
Dentre seus escritos estão:
De acordo com o Pontífice, Santa Teresa de Jesus propõe virtudes como o desapego, amor fraterno, humildade, determinação e esperança, unidas a qualidades humanas como a afabilidade e a alegria.
Por meio da vida contemplativa e de oração, Teresa nutria uma amizade com o Senhor, caminho progressivo que a conduziu à união com Cristo.
Para Teresa a vida cristã é uma relação pessoal com Jesus. Ela destacava sua humanidade, especialmente na Paixão e na Eucaristia e também manifesta um forte amor e fidelidade à Igreja, pela qual era disposta a dar a vida.
Por fim, o Papa destaca como último aspecto essencial da doutrina teresiana a aspiração à perfeição que seria a plena união com Cristo na morada da Trindade.
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