Espiritualidade

Qual o poder da mudança de hábitos em nossa vida?

Júlio Egrejas

Escrito por Júlio Egrejas

27 AGO 2021 - 09H45 (Atualizada em 22 NOV 2021 - 09H41)

PHOTOCREO Michal Bednarek/Shutterstock

A resposta é rápida, pois não cabe dúvida: o poder é enorme! Sabemos que um hábito ruim, nocivo, é chamado de vício. Um hábito bom, para o bem, é chamado de virtude. E ambos, uma vez instalados na vida, no dia a dia de uma pessoa, são poderosas forças, seja para o mal, no caso do vício, seja para o bem, no caso da virtude.

É bem interessante notar que a palavra portuguesa “virtude” vem da palavra latina vis, que significa força, potência, energia, vigor. E isso nos ajuda a entender a definição da palavra virtude: uma força, uma energia, um vigor constante e habitual para o que é bom. Esta energia constante para o bem vai aperfeiçoando o ser humano, as suas potências e capacidades, pois vai atualizando o bem na vida de quem realiza atos bons, positivos, virtuosos.

Uma pessoa virtuosa tem uma força interna que a leva a realizar ações boas e positivas de maneira mais fácil, quase sem esforço, de modo natural podemos dizer, pois possui dentro de si uma força, conquistada e armazenada durante muito tempo, que, então, contribui na realização desta ação.

Leia MaisConforto, qualidade de vida e CristianismoAssim, entendemos o valor e a importância que tem a mudança de hábitos, a conversão de um vício em virtude na nossa vida. Imaginemos um caso concreto. Suponhamos uma pessoa preguiçosa. Trata-se de um vício, uma ausência de vontade para trabalhar, para realizar o seu labor, seja em casa, no escritório, onde for. Mas trata-se de uma ausência que se fez diária, corriqueira, que se adquiriu durante anos e anos ao ceder, no pouco ou no muito, à tentação de não se esforçar.

Se, neste caso, ela, mediante esforço e comprometimento, refizer esse caminho inversamente, e começar a realizar o seu trabalho, a cumprir com as exigências de seu dia a dia, mesmo que sem vontade (pois o vício ainda estará instalado nela), ela irá recuperando, como um músculo, o vigor da vontade, a energia da decisão. Assim, ela, irá, paulatinamente, migrando da preguiça instalada à condição de laboriosa, até chegar à virtude contrária, que é a diligência.

Esse é o poder da mudança de hábito. Poder que também pode se dar no triste caso em que se perca uma virtude para um vício. Mas esperemos que todos nós, guiados pela luz da fé e versados na verdade segundo o Espírito, trilhemos o caminho correto.

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Júlio Egrejas
Júlio Egrejas

Membro do Sodalício de Vida Cristã, onde realiza diversos serviços de evangelização e formação Cristã, com destaque para o Curso Católico de Oração e Espiritualidade. Atualmente cursa Mestrado em Direito Canônico.

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Por Redação A12, em Espiritualidade

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