Vivemos em um mundo onde a busca pela felicidade parece ser constante, mas muitas vezes direcionada para coisas passageiras e superficiais. O Natal, contudo, nos convida a refletir sobre o verdadeiro significado da alegria, sobre a felicidade que vai além do momentâneo e nos aponta para algo eterno. Em meio ao consumismo e à superficialidade que muitas vezes tomam conta dessa época, somos chamados a redescobrir a verdadeira alegria, aquela que não passa, que não é condicionada às circunstâncias, mas que nasce de um amor profundo e imutável.
A alegria verdadeira não está na busca incessante por bens materiais ou na realização de desejos passageiros. O Papa Francisco, em sua exortação Evangelii Gaudium (n. 1), nos ensina que “a alegria do evangelho enche o coração e a vida de todos os que se encontram com Jesus”. A verdadeira alegria, como aponta o Catecismo da Igreja Católica, é uma virtude que nasce do amor de Deus, é “o fruto do Espírito Santo” e a experiência da paz interior que advém da comunhão com Deus (CIC 1834). Não é uma alegria externa ou baseada nas circunstâncias, mas aquela que brota do encontro com a verdade e o amor divino.
Os anjos, ao anunciar o nascimento de Jesus aos pastores, proclamaram: "Eis que vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2,10-11). A grande alegria anunciada pelos anjos não é a alegria superficial de bens materiais, mas a alegria que vem de saber que Deus veio ao encontro da humanidade para libertá-la e dar-lhe vida nova. A alegria do Natal é, portanto, a alegria da salvação, do encontro com Deus que vem ao nosso encontro.
O Natal é a festa do amor de Deus, que se faz próximo, que vem até nós, e que nos oferece a verdadeira alegria, a alegria de saber que Ele é conosco. Essa alegria é duradoura porque não depende das circunstâncias externas, mas da relação íntima com Deus.
O Natal é também um convite a vivermos essa alegria de forma concreta em nosso cotidiano. Não basta apenas celebrar a vinda de Cristo com palavras ou com gestos simbólicos; é necessário que essa alegria transforme nossa vida. Ao acolhermos o Cristo que nasce, somos chamados a ser instrumentos de Sua alegria no mundo. Isso significa vivermos o amor de Deus em nossas relações, seja com a família, com os amigos ou com aqueles que mais necessitam de nossa presença e apoio. A verdadeira alegria é contagiante: ela é compartilhada no amor ao próximo.
Neste Natal, somos convidados a redescobrir o que realmente importa: a alegria de um Deus que se faz presente, que vem ao encontro de nossas vidas e que nos chama a viver com Ele.
Que possamos, neste Natal, acolher o verdadeiro presente que é Cristo, deixando que Ele encha nossos corações com Sua paz e alegria. E que possamos, a partir desse encontro, viver de forma mais plena e generosa, tornando nossa vida um reflexo da alegria do amor de Deus, que nunca passa, mas permanece eternamente.
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