Certa vez, S. Francisco de Assis e Frei Leão estavam viajando, a pé, numa estrada deserta. Caía a tarde. Era inverno e o frio os atormentava.
Frei Leão perguntou a Francisco: “Onde está a verdadeira alegria?” Francisco respondeu: “Ainda que eu falasse todas as línguas, fosse rico em dons e possuidor de muitos bens, não está aí a alegria perfeita. Ainda que eu obedecesse a todos os preceitos da Regra, a minha alegria ainda não seria perfeita” (Cf 1Cor 13).
Enquanto Francisco falava, começou a soprar um vento forte, e veio a chuva, aumentando ainda mais o frio. A noite começou a chegar.
S. Francisco disse: “Eu vou exemplificar em que consiste a verdadeira alegria:
Imagine se nós chegássemos ao convento para onde estamos indo, e o porteiro, por não nos conhecer, recusasse receber-nos. Nós iríamos dizer: ‘Somos seus irmãos!’ Mas ele não acreditaria, e nos dissesse: ‘Vocês estão mentindo, são vagabundos enganadores’. Em seguida, irritado, ele nos esbofeteasse dizendo: ‘Fora daqui, ladrõezinhos!’ E nos expulsasse para longe de sua presença.
E, assim, nós tivéssemos de passar a noite fria em um estábulo. Esta sim, seria a nossa verdadeira alegria”.
“Nós, porém, devemos gloriar-nos na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6,14).
“Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus” (Mt 5,11). Exultar é sentir uma alegria muito grande.
Maria Santíssima exultou de alegria na casa da prima Isabel. Que ela nos ajude a buscar a alegria perfeita.
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