Certa vez, a Equipe de Leitores de uma Paróquia estava reunida para distribuir as funções na Missa do próximo domingo.
Aconteceu que um dos Leitores, justamente o mais competente e que por isso costumava ser o comentarista, foi eleito o Presidente do Diretório Municipal do seu partido político.
O grupo achou por bem afastá-lo da Equipe de Leitores, para não misturar política com religião.
O padre ficou sabendo, convocou uma reunião extraordinária da Equipe de Leitores e disse: “Justamente agora que fulano assumiu o papel do cristão leigo na sociedade, vocês vão afastá-lo da Equipe de Leitores? Nunca!”
Nós católicos precisamos saber articular a vivência da nossa fé com a cidadania e a política. Como dizia o Papa Paulo VI, a política é a ferramenta mais poderosa que temos, para construir na terra o Reino de Deus.
Certamente, aquele líder aprendeu na Comunidade que o cristão leigo precisa envolver-se na política. Cabe à Comunidade, agora, apoiá-lo, sem querer puxar ninguém para o partido dele, é claro.
Política é a arte e a prática da busca do bem comum. O Espírito Santo dá para as Comunidades cristãs católicas o dom de distinguir entre envolver-se na política como cidadãos, e não envolver a Comunidade cristã na política partidária. Os cristãos, como cidadãos que são, precisam envolver-se na política partidária. Não fazer isso é ofender a Deus. Seria como ver uma casa pegando fogo e não fazer nada.
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