Certa vez, numa comunidade religiosa masculina, um Irmão ficou com dó do padre superior, que estava com uma gripe muito forte, e resolveu, à noite, fazer um chá para ele. O padre era bastante nervoso.
Quando terminou de preparar o chá, era 21 horas. Colocou numa bandeja o bule com o chá e uma xícara, subiu a escada e bateu na porta do quarto do superior. Este já veio súper nervoso. Abriu a porta e o Irmão lhe disse: “Eu vi que o senhor não estava bem de saúde e preparei um chá. Está aqui”.
Mas o superior naquele momento descarregou todo o seu nervosismo: “Eu já estava dormindo e você vem me acordar! Bem agora que estou doente. Onde já se viu!...” Quando ele fez uma pausa, o Irmão perguntou: “Então o senhor não quer mesmo tomar o chá?”
Batendo o pé, o padre respondeu: “Não quero saber de chá...” Calmamente, o Irmão lhe disse: “Então, padre, por favor, segure a bandeja para que eu possa tomar”.
O superior não teve outra saída a não ser segurar a bandeja, enquanto o Irmão, com um sorriso, tomava na frente dele o chá. Aquela calma desarmou a raiva do superior.
“Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos” (Lc 10,3). O cristão às vezes toma atitudes que parecem loucura diante do mundo pecador, mas não são nada mais que vivência do Evangelho.
Maria Santíssima tomou uma atitude bastante corajosa e calma, ficando ao pé da cruz junto do Filho. Que ela interceda por nós, a fim de que tenhamos sempre calma e serenidade.
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