O livro bíblico de Judite narra a história dessa mulher, que é admirável. O fato aconteceu pelo ano 200 A/C.
Nobucodonosor, rei da Assíria, e seu general Holofernes, levados pela ambição, decidem invadir Israel, que era um país pequeno e fraco.
O rei de Israel, ao ver a chegada daquele exército desproporcionalmente mais forte que o seu, resolveu, em vez de enfrentá-lo, refugiar-se numa cidade bem fortificada, chamada Betúlia.
O exército assírio cercou Betúlia e cortou o fornecimento de água para a cidade.
Nesta situação terrível, Judite, que era uma mulher muito bonita, teve a seguinte ideia: Vestiu-se com suas roupas mais belas e sensuais, perfumou-se e saiu da cidade, à noite, fingindo ser uma desertora.
Encontrou um soldado assírio e lhe disse que queria dar informações ao general. Foi levada à tenda de Holofernes. Este logo se encantou com a moça.
Antes de ouvi-la, improvisou para ela uma festa com muitas bebidas. O general bebeu tanto que dormiu. Judite, que estava sozinha com ele em sua tenda, pegou a própria espada dele e lhe cortou a cabeça. Pôs a cabeça numa sacola e saiu. Nessa hora, as nuvens cobriram as estrelas e a lua, formando um escuro total. Assim, Judite entrou em Betúlia sem que nenhum soldado inimigo a visse.
Vendo o prodígio, o exército de Israel criou coragem e, em plena noite, deu o grito de guerra. Os assírios, ao verem que seu general estava morto, entraram em pânico e fugiram, abandonando o projeto de apossar-se de Israel. Na fuga, à noite, apavorados, os soldados matavam seus próprios colegas pensando que eram israelitas.
Após a fuga do exército assírio, os israelitas, cheios de alegria, fizeram uma festa, na qual cantaram para Judite o seguinte cântico: “Tu és a glória de Jerusalém, a alegria de Israel e a honra do nosso povo!” (Jt 15,9).
A liturgia atribui essa frase a Maria Santíssima, que também enfrentou com coragem o inimigo, a serpente infernal (Cf Gn 3,15).
Jerusalém representa o mundo criado por Deus. Maria é a sua glória, porque é a mais bela flor que o universo produziu.
Israel representa a humanidade. Maria é a alegria da humanidade, porque é imaculada.
A expressão “nosso povo” simboliza a Igreja. Maria é a honra da Igreja, por ser o seu membro mais santo e a primeira redimida a entrar no Céu em corpo e alma.
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